Matéria da Pequenas Empresas & Grandes Negócios (autora: Maria Isabel Moreira) com referência a startup LogPyx (participante da 3ª rodada do SEED).
“Fortalecida pela popularização de acessórios como smartwatches e pulseiras fitness, a chamada internet das coisas chegou a setores como medicina, transportes e agricultura. De acordo com a IDC, consultoria americana de tecnologia, existem cerca de 140 milhões de aparelhos conectados à rede no Brasil — número que deve chegar aos 400 milhões até 2020. Além de revolucionar hábitos de consumo, o aumento do interesse por esse tipo de tecnologia tem levado empreendedores brasileiros a criar soluções inovadoras para diversos segmentos. Das lâmpadas inteligentes aos sensores instalados em caminhões, veja abaixo algumas das ideias mais interessantes que têm surgido por aqui.
DO VIRTUAL PARA O REAL
Três empresas que apostam em objetos inteligentes para conquistar consumidores
Com R$ 28 mil captados via financiamento coletivo, a Bluelux desenvolveu um adaptador que conecta lâmpadas caseiras a um aplicativo para smartphones. Voltado para residências e pequenos comércios, o sistema permite que o usuário apague pontos acesos e controle o brilho das lâmpadas a distância. O modelo básico é vendido a partir de R$ 169. A versão “Pro” (que pode ser integrada a luminárias) sai por R$ 219. A startup mineira, que foi fundada há seis meses, prevê a venda de 5 mil unidades até o final do ano que vem.
BIG BROTHER CAMINHONEIRO
Fundada no final de 2014, a LogPyx é especializada em sistemas de gestão para pátios industriais. A partir de tecnologias de radiofrequência e de processamento de dados, a plataforma da empresa automatiza processos como pesagem de caminhões e abertura de cancelas. As informações sobre as atividades dos veículos são convertidas em relatórios para os clientes. O modelo de negócio é baseado na cobrança de mensalidades. A plataforma já foi implantada em cem pontos logísticos da região de Belo Horizonte, onde a operação está sediada.
PAGUE COM A PULSEIRA
A ATAR é uma startup catarinense criada em 2011 que desenvolveu uma pulseira capaz de fazer pagamentos em máquinas de cartão — basta que o usuário aproxime o pulso do aparelho e digite a senha cadastrada. Depois que as transações são finalizadas, as informações de compra são enviadas para um aplicativo de gestão financeira para smartphones. O app também é usado para colocar créditos no sistema ou bloqueá-lo em caso de roubo. Disponível no site da empresa, o aparelho está sendo vendido por R$ 299. A mensalidade custa R$ 6,99.”