SEED recebe a segunda turma do WY Experience

SEED recebe a segunda turma do WY Experience

Dez jovens de diferentes lugares do Brasil passaram o dia no SEED para entender mais sobre empreendedorismo, startups e cultura da inovação. Realizado pela organização sem fins lucrativos, Wylinka, em conjunto com a Sedectes e apoio do SEED, a segunda edição do WY Experience tem o objetivo de movimentar o ecossistema, capacitando universitários para desenvolver competências e trabalhar na transformação de pesquisa em tecnologia.

No SEED, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o funcionamento de um dos maiores programas de aceleração de startups da América Latina. Durante o WY Experience, eles ficarão dois meses imersos em ambientes de inovação e tecnologia com o objetivo de criarem conexões e desenvolverem projetos inovadores.

De acordo com a agente de inovação da Wylinka, Amélia Machado, ao final do programa devem ser apresentados dois projetos, um individual, que impacte o ecossistema local de cada um e um coletivo, visando o ecossistema de Belo Horizonte. “A ideia do WY Experience surgiu em 2016, onde tivemos nossa primeira turma com seis participantes. Dessa vez, selecionamos mais jovens com perfis e áreas de estudo diversas para que, juntos, possam complementar o programa com visões diferentes. Para esta edição também inserimos o projeto para BH”, afirma.

O primeiro módulo – autoconhecimento – começou hoje (10) e trabalhou a inteligência emocional, liderança, metodologias de autoconhecimento e mindfulness. A jornada empreendedora de capacitação e aprendizado ainda terá mais quatro módulos – empreendedorismo, ecossistemas, inovação e tecnologia e impacto social. Outras atividades também acontecerão no SEED nesse período.

Quer saber mais sobre os participantes? Então confira a matéria do Simi – Sistema Mineiro de Inovação.

SEED Talks mostra como startups podem colaborar com grandes empresas

SEED Talks mostra como startups podem colaborar com grandes empresas

Atualmente a interface entre grandes empresas e startups não é mais uma tendência, mas uma realidade no mercado. Essa interação pode ser o início de mudanças e disrupções dentro do mundo corporativo. Ainda assim, há muita resistência dessas organizações, com processos demorados e burocráticos, que acabam fazendo empreendedores desistirem dessa possibilidade.

Essas e outras questões sobre a colaboração entre empresas e startups foram debatidas hoje, 2, no SEED Talks, por Marcello Bathe, responsável pelo desenvolvimento de novos negócios no Grupo Solvay, Alexandre Veiga, Business Innovation Officer da Embraco, Paulo Matos, gerente de desenvolvimento humano e organizacional do Isvor, com moderação do agente de aceleração do SEED, Artur Jeber. O painel “Como startups podem colaborar com as grandes empresas” aconteceu no palco SEED, dentro da programação da FINIT (Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia), que acontece até sábado, dia 4 de novembro.

Os participantes apresentaram um pouco de sua trajetória, dificuldades e possíveis caminhos para que essa colaboração seja possível. “Um dos objetivos de programas de aceleração como o SEED MG é explicar para os empreendedores como funciona essa conexão e colaborar para que ela aconteça”, explica o agente Artur Jeber.

Para Marcello Bathe, o Grupo Solvay já tem a tecnologia como algo enraizado na empresa, mas ainda é um desafio firmar essas parcerias. “Já fizemos alguns contratos muito interessantes com startups, pois acreditamos que elas trazem, criatividade e inovação para a Solvay. Porém, ainda é preciso entendermos a agilidade com que elas trabalham, para aprender essa nova realidade”, afirma.

Mesmo não sendo algo tão recente, esse tipo de relação ainda é visto com receio pelos empresários. Segundo Alexandre Veiga, sempre existe o medo da qualidade ao estabelecer colaboração com startups. “Participar de programas de aceleração e já ter investidores ajuda a catalisar esse processo, mas o empreendedor também precisa ter iniciativa para mostrar valor para o empresário e fazer essa conexão acontecer”, reitera.

Paulo Matos também reconhece que o nível de maturidade faz toda a diferença nesse processo. “Percebemos que quando startups são aceleradas, já possuem MVP, modelo de negócios e proposta de valor. A presentar projetos já estruturados para os empresários, entendendo a cultura da empresa, faz com que essa interlocução aconteça mais rápido”, garante o gerente do Isvor.

Para que essa cultura da inovação possa ser implementada dentro das organizações, é preciso que empresários entendam e aprendam com os empreendedores. “Estamos atentos, curiosos e preocupados com a colaboração entre empresas e startups. Discutimos transformação digital, tecnológica e movimento maker dentro da organização, embora também exista muita gente que não sabe o que é uma startup. Por isso, essa aproximação é tão necessária, para conseguirmos promover a inovação dentro das grandes empresas”, completa Paulo Matos.

Confira aqui como foram as outras atividades do SEED na feira mais inovadora da América Latina.