#SEEDiário – O que aconteceu por aqui em maio

#SEEDiário – O que aconteceu por aqui em maio

Maio é conhecido por ser o mês das noivas, mês das mães e do orgulho geek. Por aqui, foi um mês agitado, marcado por muitos eventos, conexões e pelas consequências da greve dos caminhoneiros, que paralisou o país.

Em meio a todos esses acontecimentos,  foi um mês intenso, em que toda a equipe se mobilizou para planejar uma chegada épica para as 40 novas startups que participam da nossa 5ª rodada de aceleração.

Quer saber mais sobre os acontecimentos no SEED? Então, continue com a gente!

 

Perfil empreendedor

Na primeira semana do mês lançamos a editoria Perfil Empreendedor, feita em parceria com o Simi Nela, contamos a trajetória dos empreendedores que passaram por aqui, mostrando as perdas, ganhos, fracassos e glórias que vêm junto com o ato de  empreender. Já lançamos quatro, confira:


Aprendizado intenso no SEED Academy

O SEED Academy, nosso programa de formação de agentes de aceleração, teve  grandes momentos em maio. Os academers tiveram contato com diversos conteúdos importantes para o trabalho com startups. Na primeira do mês semana participaram de exposições de profissionais  de mercado falando sobre vendas, estratégia, marketing e comunicação, cultura, financiamento e tudo mais que interessa o universo de empreendedorismo e inovação. Cobertura completa aqui

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Nas outras semanas, aprenderam e aplicaram as metodologias de design sprint para resolver problemas reais e colocaram na prática o que aprenderam a partir do trabalho com empreendedores acelerados pelo SEED.

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O programa contou com 240 horas de teoria e prática e encerrou-se no dia 31 de maio. Formamos 10 agentes capacitados para contribuir com o ecossistema de empreendedorismo e inovação local e global, a partir do apoio ao desenvolvimento de modelos de negócio e produtos.

O encerramento aconteceu na quarta-feira, 30 de maio, e contou com a apresentação dos trabalhos finais e feedbacks por parte dos academers e da equipe de aceleração do SEED. O programa de formação teve resultados sensacionais e todo mundo saiu feliz. Em breve, iremos contar quais foram os 06 selecionados para trabalhar conosco e para onde os outros 04 irão. Valeu, galera! ❤


Eventos no SEED

No dia 09 de maio, o SEED recebeu o Founder Institute em um evento que reuniu agentes ativos do ecossistema de empreendedorismo e inovação de Belo Horizonte.

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O Café 104 sediou o encerramento da Semana de Comunicação e Mercado da Faculdade Promove, que contou com palestras do Daniel Oliveira, coordenador de aceleração do SEED, de nomes do ecossistema, representantes do Lemonade, Hub Minas Digital e da startup Melhor Plano.  

Em 24 de maio, recebemos, no Café 104, o FuckUp Nights, realizado pela Húmus, com quatro convidados, incluindo nosso program manager, Bruno Scolari, para falar dos seus fracassos e, consequentemente, dos seus aprendizados. Foi um sucesso!

fuckupnights

Também recebemos o Red Bull Basement, no dia 26 de maio, para falar sobre tecnologia, inovação, startups, empreendedorismo e, por fim, para apresentar o projeto Basement da Red Bull.

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#SEEDRecebeu

Recebemos várias visitas especiais este mês, olha só:


SEED por aí

Nosso program manager, Bruno Scolari, além de participar do FuckUp Nights,  também representou o SEED, no dia 23 de maio, na Amcham BH, na mesa “As várias facetas do empreendedor na capital” com grandes nomes do empreendedorismo da cidade.

Fomos na inauguração da obra do P7 Criativo, uma agência de desenvolvimento da indústria criativa de Minas Gerais. O novo prédio ficará no coração da cidade, bem na Praça Sete.

Nossa Biz Dev, Lorena Mancini, participou de um webinário da Yes7 contar por que  Minas Gerais é o lugar certo para empreender.

O SEED marcou presença – tanto a equipe quanto os alumnis – no Corporate Startup Summit, da Fiemg Lab, que trouxe convidados  nacionais e internacionais de grandes empresa para falar sobre inovação na indústria, no varejo, na saúde, na construção civil e sobre transformação digital. No evento, tivemos o prazer de assistir a uma roda de conversa com um empreendedor que passou pelo SEED, Gustavo Landsberg, da Canguru Gravidez.

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Estivemos, a convite do Simi, no Sebrae Reload, um evento sobre marketing digital e novas tecnologias, organizado pelo Sebrae MG, com palestras de Martha Gabriel, Vitor Peçanha e Jout Jout.

Para fechar o mês com chave de ouro, nossos coordenadores do programa foram até a Meliuz e foram recebidos pelo CEO, Israel Salmen, para uma conversa sobre day outs, mentorias e outras formas de colaboração.


Um marco!

Atingimos a marca de 5k no Instagram e ficamos muito felizes pela confiança e parceria de todos. Bora chegar nos 10k agora? ❤


Comemoração

Túlio, nosso agente de aceleração, e a Tássia, community manager, assopraram as velinhas e comemoraram mais um ano de vida com a gente! 🎂

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E aí, curtiu os acontecimentos no SEED? Nos acompanhe nas redes sociais e fique por dentro de tudo que acontece por aqui em primeira mão. 😉

Diário de bordo: terceira semana do SEED Academy

Diário de bordo: terceira semana do SEED Academy

Nas últimas duas semanas, os agentes de aceleração em formação pelo SEED Academy tiveram contato com diversos conteúdos importantes para o trabalho com startups. Para apresentar sobre cada tema, foram convidados profissionais especializados com experiência de mercado. Artur Jeber, mentor do SEED e CEO da Butec, puxou a fila falando sobre vendas. André Braga e David Ledson, da Sympla, contaram a história do negócio e os principais desafios do empreendimento. Rodolfo Zhouri, do Hub Minas Digital, bateu um papo sobre bootstraping e fundraising (financiamento próprio e levantamento de recursos de terceiros) para startups. Isabela Scarioli, nossa coordenadora de comunicação, falou sobre a criação e gestão de marcas em um mundo caótico. Fernando Americano, partner da Le Wagon Brasil, trouxe sua experiência com estratégia. E para fechar a semana, Grazi Mendes Rangel, people partner da ThoughtWorks, falou sobre cultura, talentos, remuneração e processos.

Túlio Vasconcelos, agente de aceleração e um dos responsáveis pelo SEED Academy, está satisfeito com a evolução do processo “o programa faz o que prega. Recebemos feedbacks diários e evoluímos permanentemente. O SEED Academy está sendo co-criado pelos participantes, ficando com a cara deles. Trazer pessoas do mercado é fundamental para que os academers entendam como a teoria funciona na prática, sejam estimulados e apliquem os conhecimentos aprendidos. O grupo tem ficado mais coeso, forte. Eles têm trabalhado juntos valorizando os pontos fortes de cada um e compensando as deficiências.”

 

Veja o que alguns participantes têm aprendido por aqui

 

Ludmilla Reis: “O interessante é que desde o começo estamos ouvindo da importância da formação em T (conhecimento transversal de diversas áreas com especialização em alguma). Com o contato com esses profissionais, pudemos ter uma base muito boa nos assuntos e entender quais nos interessam mais para aprofundarmos. Isso é muito valioso, não só para a atuação como agente de aceleração, mas para a vida.”

Fernanda Matoso: “Além de trazer muita bagagem do conhecimento específico, você consegue ver a prática dos conteúdos com os quais a gente tem tido contato, no conhecimento passado pelos especialistas. Junta o aprendizado do SEED Academy com a prática.”

 

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Fred, Ludmilla, Luciano e Fernanda.

 

Luciano Albuquerque: “Trazer pessoas de fora foi muito importante porque a gente conseguiu enxergar outros pontos de vista que foram abordados. As pessoas trataram de assuntos complexos com exemplos práticos da sua experiência. Esse contato foi essencial para entender ainda melhor o ecossistema de startups e empresas. É importante falar que participamos não só como espectadores, mas que todos os momentos foram colaborativos, com muitas perguntas. Esse é o papel do agente de aceleração, fazer perguntas. O contato com os convidados foi muito enriquecedor, muito direto, de muito diálogo.”

Frederico Silvério: “Essa semana foi focada em scale up, que significa crescer e aumentar a base de usuários. Tivemos conteúdos sobre vendas, marketing, estratégia e cultura. Visitamos a Sympla e a ThoughtWorks, o que enriqueceu muito a experiência e permitiu que  pudéssemos conversar com pessoas que têm de fato experiências para trocar.”

#PerfilEmpreendedor – Laur: da Estônia para o mundo

#PerfilEmpreendedor – Laur: da Estônia para o mundo

Por Isabela Scarioli

Você conhece alguém da Estônia? A gente conheceu. Esta semana, Laur, o loiro de 29 anos, mas que diz que na cabeça tem 16, visitou o SEED para conhecer um pouco melhor o ecossistema de empreendedorismo e inovação de Minas Gerais. 

Parece uma pessoa leve. Quer causar impacto positivo e, para isso, nos contou  que empreende continuamente . “Por isso que tem internet, né?”, diz bem humorado sobre sua forma de aprender.

Publicamos abaixo a conversa na íntegra (feita em português, diga-se de passagem). Para quem quer se inspirar, é um prato cheio.

 

SEED: Conta um pouco para nós como é sua trajetória empreendedora?

LAUR: Cresci em uma fazenda e desde criança era apaixonado por carros, meu sonho era ser engenheiro mecânico. Aos 14 anos aprendi design, a soldar, a fazer cálculos e a criar meu próprio veículo. Fiz um ano de intercâmbio no Brasil aos 16 anos, morei em Petrópolis e Cabo Frio.

Fui fazer faculdade de engenharia mecânica e elétrica na universidade de Bath, na Inglaterra, e comecei a trabalhar como engenheiro e motorista de teste. Na prática, aprendi que não gostava muito de carros. Pedi demissão, tirei quatro meses de férias e fiz um mochilão, o primeiro da minha vida, aos 23 anos. Fui para Califórnia, Costa Rica, Panamá, Brasil. Foi muito legal.

Voltei para a Universidade e fiquei curioso sobre o mercado financeiro. Comecei a estudar blockchain* e a fazer trade com Bitcoins* usando meu próprio dinheiro, que multipliquei várias vezes. Juntei este aprendizado com a neurociência e criei um cérebro artificial que opera nos mercados de criptomoedas. Também criei, com outras pessoas, uma startup que oferece o serviço de compra nos supermercados com celular, mas saí para me aprofundar no universo das finanças.

Terminei a universidade e voltei para a Estônia. Nessa época, a TransferWise* já existia e o líder de produto da empresa me convidou para trabalhar lá. Fui inicialmente gerente de produtos de compliance e logo depois passei a liderar a parte antifraude da empresa. A missão da Transferwise é criar um mundo financeiro sem fronteiras: grátis, instantâneo e conveniente. Lá eu entendi que estou interessado em fazer isso também: encontrar a melhor forma de resolver problemas, que gere menos desafios para os clientes.  

Saí da TransferWise em novembro do ano passado pois já tinha aprendido o que queria: como desenvolver uma organização e fazer um produto escalável. Lá tive contato com as melhores pessoas liderando e criando produtos, mas percebi que precisava do próximo desafio. Há coisas que me interessam mais neste momento. Um tema que me toca muito é a educação e a criação de um mundo sem fronteiras. Agora estou de férias, viajando há três meses e antes do Brasil passei por Honduras e México.  

 

S: O que você está fazendo por aqui?

L: Vim ao Brasil visitar minha família do intercâmbio e fazer knite surf. Quando percebi o que estava acontecendo no ecossistema de empreendedorismo e inovação, resolvi ficar mais uns meses para entender melhor. Visitei universidades, startups, aceleradoras e coworkings nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Floripa e Belo Horizonte.

Não tinha nenhuma ideia dessa efervescência quando vim para cá, são as minhas férias! Mas agora quero me mudar. Comecei por Floripa a minha pesquisa, lá me conectei com pessoas e startups do país inteiro. Abri o meu calendário para qualquer um marcar uma hora comigo. Quero entender o nível de maturidade das startups no mercado brasileiro e ajudá-las com as forças que eu tenho, pensando na missão de cada uma. Já conversei com umas 40 startups no Brasil.

 

S: Por que o Brasil?

L: Por quê não o Brasil? Para mim o país tanto faz. Mas aqui é um lugar em que as pessoas normais têm muitos problemas e os empreendedores muitas oportunidades. Essa mentalidade e os ecossistemas crescendo é muito rico. Há muita gente vivendo vidas não muito boas. Isso tem que mudar! Posso e quero causar impacto positivo. Não ligo muito para dinheiro. Sou mais de desafios, e esse é um desafio legal, de mudar um país. A Estônia é muito minimalista, dá para votar online, fazer e pagar seus impostos em três minutos, abrir uma empresa em 18. No Brasil é tudo complicado. Quero mudar isso e quando penso no que tenho a oferecer, minhas habilidades são valiosas.

O Brasil está em um momento muito interessante do seu empreendedorismo. O primeiro ciclo está se fechando. Os pioneiros já venderam suas empresas, já tiveram sucesso e estão investindo nos que estão nascendo. Esse é um ponto muito importante. Todos podem ler o Lean Startup*, mas antes de pôr o que está no livro em prática é impossível saber como é a experiência de criar uma organização, liderar, fazer crescer. Isso é fundamental para ter conhecimento nessa área. E no Brasil quem teve êxito está atuando como mentor dos novos empreendedores. Uma coisa que o empreendedor brasileiro tem de especial é que aqui é muito difícil empreender, então ele sabe se virar, atravessar as paredes.

Viajando pelo Brasil agora, conhecendo esses ecossistemas, não tenho como não pensar se é uma bolha ou não, porque cresceu muito rápido. Na mentalidade das startups locais o produto é muito forte, mas outras pensam também em como levantar dinheiro. Isso tem que ser feito no tempo certo, sem cliente não tem startup e não precisa de dinheiro (rs). Uma coisa que brasileiro gosta de fazer e que não é parte do mundo de startups geralmente é vendas e marketing. O problema são as startups que pensam mais em como vender do que em como criar um produto realmente bom. O ecossistema brasileiro precisa entender melhor como cada negócio está melhorando a vida dos seus clientes, tornando-a mais fácil, barata e acessível.

 

S: O que você está fazendo agora?

L: Estou aprendendo novas tecnologias de inovação e brincando com algumas ideias e produtos que estou criando. Uma coisa em que venho pensando muito é em como criar um mundo sem fronteiras. Todos os governos oferecem serviços para as pessoas e empresas e a sociedade paga por estes serviços por meio de impostos. Cada dia fica mais fácil para pessoas e empresas se mudarem e isto está criando competição entre países.

Decidi não decidir nada até o fim do mês. Uma coisa que tenho concreta é que quero me mudar para o Brasil, mas o que vou fazer ainda não resolvi, tenho muitas opções. Várias startups querem trabalhar comigo e tenho pensado em fundar uma aceleradora para criar esse Brasil mais eficiente.

 

S: Como você veio parar no SEED?

L: Em Floripa um dos meus primeiros contatos foi com o André Rota, da Darwin. Ele fez a ponte com o Daniel do SEED. Ontem, fui ao Hub, conhecer os programas do Minas Digital e achei incrível isso ser feito pelo governo. Nos outros países isso é conduzido pela iniciativa privada. Achei muito forte, especialmente esses programas para educação e o SEED. Na verdade não conheço o SEED tão bem, mas o que vi do programa achei muito interessante.

 

S: Qual o seu recado para as pessoas que querem mudar o mundo, tirar ideias do papel?

L: Ideias são baratas, valem dois centavos por ideia. É preciso pessoas boas para realmente criar coisas boas, falhar rápido, seguir em frente e enxergar se o mundo que você está querendo criar funciona para as pessoas reais. Por isso, o SEED é bom, porque tem mentorias, tem pessoas que inspiram as outras.

 

WikiSEED

*Blockchain ou “protocolo de segurança” – tecnologia que visa a descentralização de dados como medida de segurança.

*Bitcoin – moeda digital do tipo criptomoeda descentralizada.

*TransferWise – startup que busca soluções em transferências bancárias para o exterior.

*Lean Startup – livro de Eric Ries que fala sobre o modelo de negócios das startups.

Uma manhã das arábias

Uma manhã das arábias

Comitiva dos Emirados Árabes Unidos visita Minas Gerais para pensar possibilidades de cooperação

Gerar conexões, contribuir para aumentar o volume de comércio internacional e transferência tecnológica, incentivar e criar formas de financiar a inovação, atrair pessoas e investimentos de outros países para Minas Gerais. Essa é a rotina da equipe do Minas Digital que recebeu, na última sexta-feira, 6 de abril, no SEED, a visita de uma missão dos Emirados Árabes Unidos.

O subsecretário de Ciência e Tecnologia da SEDECTES, Léo Dias, foi o anfitrião da comitiva, que incluiu, além da Embaixadora do país no Brasil, Sua Excelência Hafsa Al Ulama e três membros de sua equipe, representantes de importantes instituições como da Câmara de Comércio e Indústria de Dubai, da Emirates, do Dubai Exports, do Dubai Foreign Direct Investment e da Autoridade da Zona Franca do Aeroporto de Dubai. Gabriel Mota do SEED e Rodolfo Zhouri do Hub Minas Digital auxiliaram na apresentação dos projetos e resultados do Minas Digital e na recepção dos convidados.    

Leo Dias apresenta os projetos do Minas Digital. (Foto: Isabela Scarioli)

A Embaixadora ficou positivamente surpresa pelo que está sendo feito em Minas Gerais e se mostrou animada para empreender esforços de cooperação para circulação de negócios, pessoas e investimentos. “Estou muito feliz e bem impressionada. Honestamente, esse lugar é ótimo. O futuro depende das novas gerações e o que vocês estão fazendo em Minas Gerais é ver o futuro agora. Os Emirados Árabes Unidos também acreditam que o futuro está nas novas gerações. Podemos estabelecer outras formas de cooperação, além das tradicionais como o fomento ao comércio entre os dois países. Trouxemos à esta visita diversas empresas e organizações que podem contribuir para construirmos pontes e acordos bilaterais. Mais que isso, temos que pensar juntos em inovação e juventude. Seria maravilhoso ter um grupo daqui visitando os centros de incubadoras no nosso país e vice-versa para pensarmos juntos em soluções para o mundo como um todo. Como transformar essas grandes ideias em negócios que serão líderes globais. Há tanta oportunidade”, diz.

Já, Abdur Rahim Ghulam Nabi, da Zona Franca do Aeroporto de Dubai, falou sobre a importância do intercâmbio de ideias e talentos para a inovação, “O programa é excelente e ainda combina a energia do espaço de coworking. Do minuto em que entramos aqui sentimos a energia eletrizante, não dá vontade de ir embora. Percebe-se que é um ambiente incrível e que as pessoas estão se beneficiando dele. O que o Minas Digital está fazendo em Minas Gerais, todos os números dos diferentes programas, o tipo de impacto que vocês estão causando, é realmente fenomenal.” Ele completa que “há muito potencial para cooperação. Estamos acostumados com nossa forma de vida, vocês com a de vocês, precisamos de uma polinização cruzada de pensamentos para a inovação acontecer.”

Ao fim da visita, podia-se ver a satisfação do grupo, houve troca de presentes e sentia-se no ar que naquela manhã iniciou-se a construção de uma ponte que pode levar e trazer conexões e desenvolvimento.

Respondemos algumas dúvidas sobre o edital da 5ª rodada do SEED

Respondemos algumas dúvidas sobre o edital da 5ª rodada do SEED

Prazos, documentação, quem pode participar e como conquistar uma vaga do maior programa público de aceleração de startups do Brasil? O SEED realizou, na noite da última terça-feira (27), um encontro aberto ao público para apresentar o programa e esclarecer essas dúvidas e tantas mais sobre o edital para a 5ª rodada, que está aberto até o dia 6 de abril. Todo o evento foi transmitido ao vivo pelas redes sociais (Facebook – /Seedstartups).

Para conquistar uma das 40 vagas oferecidas pelo programa de aceleração, os empreendedores precisam cumprir uma série de regras. O edital, publicado em www.minasdigital.mg.gov.br/seed, detalha as condições de participação. O processo de inscrição inclui  gravação de vídeo, envio de cartas de recomendação, descrição do modelo de negócio, detalhes do mercado e outras etapas.

Confira alguns dos questionamentos feitos pelos interessados sobre o edital que podem te ajudar na hora da inscrição.

  • O item 2.14 da Seção II do edital fala sobre a uma contrapartida mínima de 5%. O que isso significa?

Conforme disposto no item 2.14 da Seção II, todos os benefícios oferecidos pelo programa (financeiros e não-financeiros) são livre de participação, ou seja, não ficamos com ações da empresa. Entretanto, cada startup deve investir, no mínimo, 5% do valor financeiro recebido do programa. Além disso, uma das obrigações dos selecionados será a participação em atividades de difusão, de acordo com Seção II, itens 5.4 e 5.7 do Edital.

  • Qual o interesse do SEED por startups mineiras e/ou de outros estados e países que estejam planejando permanecer em Minas Gerais após a conclusão do programa?   

De acordo com a Seção I do Edital, no item 2.1 – O presente Chamamento tem por objetivo selecionar até 40 (quarenta) projetos de negócios de base tecnológica de quaisquer segmentos, apoiando empreendedores, nacionais ou estrangeiros, que queiram desenvolvê-los na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, localizado na região sudeste do Brasil.

  • Startups que estão em desenvolvimento de protótipo tem chance de serem selecionadas pelo SEED ou o programa tem interesse nas que já geram receita?

Os critérios de seleção definem o escopo dos projetos a serem selecionados de acordo com o objetivo do chamamento público, como disposto no subitem 2.1, bem como subitem 2.4, da Seção I. Além disso, consta no item 7, Seção 1, todos os aspectos que serão avaliados comparativamente entre os projetos.

  • Como deve ser feita a carta de recomendação. Tem algum modelo?

Não existe modelo de carta de recomendação. De acordo com o Edital, no item 6.1 – De forma a permitir a sua adequada análise, cada projeto deverá apresentar, por meio do formulário eletrônico de inscrição, pelo menos as seguintes informações:

Quanto aos membros da equipe proponente: carta de recomendação de pelo menos duas referências distintas que possam atestar o comprometimento e a capacidade de pelo menos 2 (dois) membros da equipe proponente em cumprir com a metodologia do programa.

  • Se uma startup se inscreveu para o programa de aceleração do SEED no ano passado, ela tem que esperar 2 anos para se inscrever novamente?

Não. Todavia sugerimos que o projeto seja alterado aproveitando o feedback recebido para que possa ser selecionado em uma próxima rodada. A vedação das inscrições nas duas edições subsequentes refere-se a projetos selecionados em que houve o término antecipado por pedido do coordenador, como dispõe os itens 7.8 a 7.11 do edital.

  • Se minha startup não for selecionada neste edital, recebo algum tipo de feedback?

No prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contadas da publicação do resultado da seleção, todos os proponentes do presente chamamento terão acesso à avaliação do seu projeto, preservada a identificação dos juízes do Comitê Julgador.

  • Estamos nos inscrevendo na 5ª rodada, porém, um integrante está trabalhando como CLT e um segundo possui um MEI. Contudo, isso não afetaria as presenças semanais no escritório compartilhado do SEED. Isso seria um problema? É necessário se desvincular da empresa e do MEI?

A resposta para este questionamento encontra-se na Seção II, subitem 1.3 do Edital, que expõe que será assegurado a todos os participantes do programa o uso semanal do escritório compartilhado que funcionará das 09h00 às 21h00 em dias da semana, sendo 9 (nove) horas de uso obrigatório, divididas em pelo menos dois dias, e 18 (dezoito) horas de uso opcional.

Não recomendamos o compartilhamento de horários com outras atividades fora do projeto, mas não é proibido.

Outro ponto que deve ser observado é que, de acordo com Seção I, subitem 9.1 do Edital, os membros da equipe proponente dos projetos selecionados deverão se apresentar para iniciar a participação na primeira semana do programa, do dia 26 a 29 de junho, no escritório compartilhado do programa SEED, localizado na Praça Rui Barbosa, nº 104, Centro, na cidade de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, sob pena de desclassificação.

  • As startups precisam ser 100% voltadas a tecnologia ou podem ser dividas em plataformas digitais e projeto físico? As startups devem cumprir com a definição, de acordo com a definição de startup de base tecnológica do subitem 2.4 do edital. A equipe tem que estar morando em BH durante o programa?

Esta resposta pode ser encontrada na Seção I do edital, nos itens de 3.1 a 3.5, que dispõe da elegibilidade dos projetos. No item 3.4 fica explícito que o negócio de que trata cada projeto deve estar claramente caracterizado como startup de base tecnológica, conforme definição apresentada no subitem 2.4 da Seção I do Edital.

  • Quem deve assinar e qual o conteúdo deve conter a carta de motivação?

A carta de motivação deve ser redigida pelo proponente (coordenador do projeto), de modo a explicar claramente os objetivos e intenções da equipe em participar do programa.

  • A questão de orçamento, custos de mudança, também é retirado do valor de investimento?

Esta resposta pode ser encontrada na Seção II do Edital, no subitem 2.9 que estabelece que a parcela fixa do incentivo também poderá ser empregada para o pagamento das despesas realizadas em nome dos participantes com passagens e locomoções de ida e de volta aos locais de residência original, bem como com seguro de saúde e de viagem e com procedimentos necessários para a obtenção de visto.

  •  Gostaria de compreender melhor sobre o vídeo de Validação dos Marcos de Desenvolvimento. Podem dar mais detalhes do que esperam, por favor?

Os vídeos serão avaliados de acordo com detalhes dispostos na Seção I, nos subitens, 7.4 e 7.6 do Edital. Os vídeos devem estar embasados nos conteúdos determinados pelo item 6, Seção I, do edital.

  • Sobre a equipe proponente, somente os sócios devem ser colocados ou indica-se incluir um funcionário e/ou estagiário?

A equipe proponente deve ser formada por dois ou três membros que, de fato, participarão presencialmente com seu projeto durante o Programa SEED em Belo Horizonte/MG – Brasil;

  • Existem cotas para projetos de estrangeiros?     

Não existe nenhum tipo de cota para qualquer tipo de equipe proponente.

  • A possibilidade de substituição da “equipe proponente” que participa presencialmente do programa só pode ser realizada com pessoas que foram previamente inscritas como “equipe do projeto”?

Esta resposta se encontra no item 4.9 da Seção I do Edital que dispõe o seguinte: Submetido o projeto, não serão admitidas quaisquer alterações na equipe proponente, como inclusão, troca ou exclusão de membros, a não ser por aqueles membros da equipe do projeto submetido que já estejam incluídos no formulário de inscrição, sob pena de desclassificação de toda a equipe no programa, exceto nos casos previstos pelos atos normativos que regem o programa SEED, em especial Lei Estadual nº 20704 de 03/06/2013, Decreto Estadual nº 46258 de 18/06/2013 e sua atualização nº 46.776. No caso de desistência de algum membro da equipe proponente aprovada, este poderá ser substituído por outro membro incluso no formulário de inscrição, desde que possua qualificação semelhante ou superior, e seja aprovado pela equipe gestora do SEED. Esta substituição deverá ser solicitada por escrito à coordenação do programa, POR MEIO DO EMAIL seed@fco.org.br, dentro do prazo de 15 (quinze) dias corridos, após divulgação do resultado final dos selecionados.

  • Meu professor orientador de TCC pode escrever a carta de recomendação da minha startup?!

Esta resposta se encontra no item 6.1 da Seção I do Edital, que dispõe que é necessário carta de recomendação de pelo menos duas referências distintas que possam atestar o comprometimento e a capacidade de pelo menos 2 (dois) membros da equipe proponente em cumprir com a metodologia do programa.

  • Quantas ideias já foram selecionadas sem terem tido alguma venda antes?

As inscrições para o SEED são abertas para todos os projetos que se encaixam nas definições do subitem 2.4 do edital.                                                               

  • Somos 3 sócios, e dois deles trabalham. Como se divide essa carga horária, há alguma restrição?

Sim, há uma carga horária mínima a ser cumprida por cada membro da equipe de 9 (nove) horas de uso obrigatório, divididas em pelo menos dois dias, e 18 (dezoito) horas de uso opcional. Esta resposta encontra-se na Seção II, subitem 1.3.

Não obstante, de acordo com Seção I, subitem 9.1, os membros da equipe proponente dos projetos selecionados deverão se apresentar para iniciar a participação no programa na primeira semana do programa, do dia 26 a 29 de junho, no escritório compartilhado do programa SEED, localizado na Praça Rui Barbosa, nº 104, Centro, na cidade de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, sob pena de desclassificação”.

  • Uma mesma pessoa pode participar de duas equipes?

Como proponente, uma mesma pessoa só pode se inscrever em um projeto. Esta resposta está na Seção I, subitem 3.1 do Edital.

 

Se tiver mais alguma dúvida, confira nossos vídeos de FAQ:

Tudo o que você precisa saber sobre a 5ª rodada do SEED – e a sua chance de perguntar!

Tudo o que você precisa saber sobre a 5ª rodada do SEED – e a sua chance de perguntar!

Participar do Programa SEED – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development – é muito mais que uma oportunidade de aceleração para os empreendedores. Para a maioria, é um sonho. A disputa é tão acirrada que, somente na última rodada foram registrados 36,32 concorrentes por vaga. E para conquistar um desses tão almejados lugares, todos querem saber os mínimos detalhes do edital, que está aberto para inscrições até 6 de abril.

Para acalmar os ânimos e dar aquela “ajudinha”, a equipe do SEED realizará um MeetUp para esclarecer as dúvidas dos interessados. O encontro, aberto ao público e transmitido ao vivo por nossas redes sociais, acontecerá no próximo dia 27/03, às 19h, no coworking do SEED, localizado no Espaço 104, no Centro de Belo Horizonte. As inscrições são gratuitas e estão disponíveis no Sympla

O edital vai selecionar 40 startups e empresas de base tecnológica que terão, a partir do dia 18 de junho, acesso a um dos maiores programas de desenvolvimento empreendedor e à aceleração de startups da América Latina. Cada selecionada recebe, além dos benefícios não financeiros, capital semente de até R$ 80 mil, livre de participação.

Compostas por dois ou três empreendedores nacionais ou estrangeiros, as startups terão acesso à formação empreendedora, mentores experientes, eventos e a um ambiente fértil para conexões com empresas, investidores e o próprio governo, que compõem uma das maiores redes de inovação e empreendedorismo do Brasil.

Podem se inscrever maiores de 18 anos que tenham disponibilidade para permanecer em Belo Horizonte durante seis meses e cuja equipe e produto apresentem um alto potencial de impacto no ecossistema de inovação e empreendedorismo de Minas Gerais. Os projetos serão selecionados por uma equipe externa a partir da avaliação de critérios como inovação, escalabilidade, capacidade técnica e complementar da equipe, atitude empreendedora, potencial de mercado, entre outros.

O edital e as inscrições podem ser acessados pelo site do Minas Digital e o resultado será divulgado no dia 06 de junho de 2018.

O SEED

Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SEDECTES, o SEED é parte do Minas Digital, uma série de iniciativas governamentais, parcerias e rede de networking que buscam impulsionar o desenvolvimento de negócios inovadores e fortalecer a cultura empreendedora no Estado. Considerada a única aceleradora com recursos públicos do país, o SEED potencializa a interação, as redes e a transferência de conhecimento e habilidades entre empreendedores apoiados e o ecossistema local.

Números do SEED

Até o momento, passaram pelo SEED 152 startups,  sendo 36 estrangeiras, e 384 empreendedores oriundos de 5408 inscrições. Somente na última rodada, as 40 startups participantes de sete estados brasileiros (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Recife, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e cinco países (Chile, Peru, Portugal, Estados Unidos e Índia) impactaram cerca de 45 mil pessoas. Ao todo, foram realizadas mais de 1000 horas em 520 atividades nos 17 territórios regionais de Minas Gerais. A equipe de aceleração registrou 4.400 horas de mentoria personalizada, 120 horas de conteúdo compartilhado e 164 empregos gerados diretamente, mais de R$ 2,8 milhões de faturamento total das startups e mais de R$ 7,5 milhões investimento captado.

Simi e Seed transmitem debate ao vivo sobre empreendedorismo feminino

Simi e Seed transmitem debate ao vivo sobre empreendedorismo feminino

Não há mais espaço para sexismo no mundo. As mulheres têm lutado, por anos, para conquistar seus espaços em várias áreas e, no empreendedorismo, na ciência e na tecnologia, não poderia ser diferente.

Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, quinta-feira, o SIMI e o SEED vão realizar, às 14h, um debate sobre as conquistas e barreiras do empreendedorismo feminino. O encontro será transmitido ao vivo em ambas as páginas oficiais do Facebook e terá cinco convidadas.

A Live será mediada pela coordenadora de Comunicação do SEED, Isabela Scarioli, MBA internacional com foco em inovação e empreendedorismo em economias em desenvolvimento e especializada em Gestão de Negócios.

Para debater a presença das mulheres no empreendedorismo, estarão presentes Gabriela Santana, gestora de Projetos de Empreendedorismo e Inovação na Sedectes; Mariah Júlia, empreendedora da startup Melhor PlanoIsabella Corradi, agente de aceleração do SEED; e Paola Cicarelli, empreendedora da startup Cuboz.

Além disso, o talk quer incentivar mais mulheres a se inscreverem e participarem da 5ª rodada de aceleração de startups do SEED, já que acontecerá no dia da abertura das inscrições para o programa.

Programa-se e acompanhe, afinal, lugar de mulher é onde ela quiser!

SEED recebe a segunda turma do WY Experience

SEED recebe a segunda turma do WY Experience

Dez jovens de diferentes lugares do Brasil passaram o dia no SEED para entender mais sobre empreendedorismo, startups e cultura da inovação. Realizado pela organização sem fins lucrativos, Wylinka, em conjunto com a Sedectes e apoio do SEED, a segunda edição do WY Experience tem o objetivo de movimentar o ecossistema, capacitando universitários para desenvolver competências e trabalhar na transformação de pesquisa em tecnologia.

No SEED, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o funcionamento de um dos maiores programas de aceleração de startups da América Latina. Durante o WY Experience, eles ficarão dois meses imersos em ambientes de inovação e tecnologia com o objetivo de criarem conexões e desenvolverem projetos inovadores.

De acordo com a agente de inovação da Wylinka, Amélia Machado, ao final do programa devem ser apresentados dois projetos, um individual, que impacte o ecossistema local de cada um e um coletivo, visando o ecossistema de Belo Horizonte. “A ideia do WY Experience surgiu em 2016, onde tivemos nossa primeira turma com seis participantes. Dessa vez, selecionamos mais jovens com perfis e áreas de estudo diversas para que, juntos, possam complementar o programa com visões diferentes. Para esta edição também inserimos o projeto para BH”, afirma.

O primeiro módulo – autoconhecimento – começou hoje (10) e trabalhou a inteligência emocional, liderança, metodologias de autoconhecimento e mindfulness. A jornada empreendedora de capacitação e aprendizado ainda terá mais quatro módulos – empreendedorismo, ecossistemas, inovação e tecnologia e impacto social. Outras atividades também acontecerão no SEED nesse período.

Quer saber mais sobre os participantes? Então confira a matéria do Simi – Sistema Mineiro de Inovação.

Empreendedores do SEED aprendem a construir uma comunicação eficiente

Empreendedores do SEED aprendem a construir uma comunicação eficiente

Interessados em melhorarem seus pitches, os empreendedores do SEED participaram da palestra “Comunicar para se conectar” com Mariela Parolini, fonoaudióloga especialista em voz, oratória, media training e pitch. Mariela, que também é empreteca, deu dicas de postura, olhar, gestos e de qual tom e entonação usar ao apresentar seus negócios.

De acordo com a fonoaudióloga, o discurso não pode ser decorado, já que ele deve ser adaptado de acordo com o tipo de público para o qual a startups está se apresentando. “O ideal é não decorar o pitch, nem ler os slides, mas sim trabalhar com uma estrutura de pensamento baseado em tópicos e usar os slides como apoio e referência. Assim o empreendedor saberá o que falar em qualquer situação, para investidores ou clientes, de forma natural”, afirma Mariela.

Para que o discurso seja eficiente, a principal dica da especialista é treinar muito a oratória. “É preciso trabalhar a velocidade da fala para que ela seja inteligível, com uma boa articulação das palavras, pausas e respiração. Fazer exercícios antes da apresentação propicia uma voz mais firme. Uma boa dica é filmar o pitch para que você mesmo veja onde pode melhorar”, garante.

Mirela também lembra que a comunicação não verbal é essencial para a credibilidade que se quer passar. “Algumas leituras são feitas inconscientemente. Movimentos como se direcionar para quem pergunta, mexer as mãos para frente e ter um ponto de apoio para elas, olhar assertivo, além de uma boa postura corporal, transmitem segurança para quem está escutando”.

Por fim, a fonoaudióloga destaca a importância de trabalhar valores essenciais no discurso. “Ninguém entende e conhecer mais da sua startup do que você. Para conquistar o público, seu propósito de vida deve transparecer no pitch. Assim, você conseguirá aperfeiçoar cada vez mais, alcançando uma comunicação eficiente com seu público”, finaliza Mariela.

Modelo de gestão do Vale do Silício é tema de palestra no SEED

Modelo de gestão do Vale do Silício é tema de palestra no SEED

“Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender”. Com a citação do autor e visionário americano, Alvin Toffler, Carla Figueiredo começou sua palestra “O que que a Baía tem!” na noite da terça-feira (24), no SEED. A fundadora e CEO da Sugarpedia contou para os participantes um pouco sobre sua viagem para a Baía de São Francisco, onde fez um programa executivo na Universidade da Califórnia em Berkeley.

Com uma abordagem do real, Carla mostrou que o conhecimento e o aprendizado são essenciais para qualquer ecossistema de inovação. “O modelo de gestão das empresas do Vale do Silício é construído a partir das Universidades, que estão no centro de toda essa cultura empreendedora. Para que a gente construa o novo e promova disrupção, é preciso primeiro entender o que veio antes”, afirmou.

E é o que os números confirmam. Das 208 empresas de biotecnologia instaladas no Vale do Silício, 35% foram fundadas por cientistas e 158 estão conectadas à UC Berkeley. Porém, Carla lembra que o aprendizado não vem só do conhecimento formal, mas também de vivências próprias e através das experiências de outras pessoas. “Lá, o que todos fazem, é o modelo de gestão de startups, onde o processo é aprendido, aplicado e reaprendido constantemente. Este modelo passa pelas gerações através da vida universitária e corporativa. E é isso que fez com que a região tenha uma cultura empreendedora sólida”, explicou.

Carla também ressaltou a importância que essas empresas dão à diversidade e ao acolhimento de pessoas de fora, o que só agrega valor ao ecossistema. “O Vale do Silício entende de pessoas tanto quanto de tecnologia”, finalizou.

Clara Figueiredo fala sobre suas experiências na Baía de São Francisco

Não participou desta oportunidade? Confira as 8 regras de ouro do Vale do Silício, de acordo com Carla Figueiredo:

1. Invista no seu time

2. Invista em mercados

3. Elimine as dores

4. Trabalhe o desenvolvimento de clientes, não de produtos

5. Dedique recursos em estágios

6. Falhe rapidamente, aprenda e refaça

7. Velocidade é tudo

8. Trabalhe com agilidade e com toda a energia para expandir seu produto/serviço no mercado

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