Demoday encerra a quinta rodada do SEED

Demoday encerra a quinta rodada do SEED

A quinta rodada de aceleração do SEED chegou ao final. E, para fechar com chave de ouro, aconteceu na última quarta-feira, 30/01, o Demoday. Recebemos mais de 450 pessoas, entre empreendedores, autoridades, investidores, membros do ecossistema de tecnologia e inovação e interessados no Auditório JK, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Durante o evento foram apresentados os resultados da 5ª rodada de aceleração do SEED, que aconteceu entre julho de 2018 e janeiro de 2019. 34 startups e 88 empreendedores concluíram a rodada e receberam seus certificados durante o Demoday, “foi um momento de encontro do ecossistema de empreendedorismo e inovação de MG, em que pudemos ver a evolução das startups e reconhecer os atores que contribuíram conosco”, diz André Paes, da Boavinda. Também foi uma oportunidade de reconhecer os parceiros que ajudaram os empreendedores da rodada com mentorias, workshops, sendo jurados de bancas e recebendo as startups em suas empresas.

As startups destaque da rodada, ou seja, aquelas que tiveram o melhor desempenho, foram a Metha Energia, a Niduu, o Bagy, a VG Resíduos, e a SporTI que fizeram seus pitches (a famosa apresentação do negócio) para o público.

A grande novidade deste ano foi o lançamento do documentário da 5ª rodada (que pode ser assistido aqui). O material conta a jornada dos empreendedores nos seis meses de programa, os desafios e habilidades desenvolvidas. Foi, também, anunciado o lançamento do Playbook SEED, um guia prático que compartilha a forma como o programa acelera startups e fomenta ecossistemas e estará disponível em breve.

A 5ª rodada do Seed recebeu, ao todo, 1.073 inscrições. As 40 startups selecionadas são compostas por empreendedores dos mais diversos estados brasileiros, como Maranhão, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Após 24 semanas, 35 startups e 88 empreendedores encerram o ciclo de aceleração e comemoram os resultados.

“Seis meses depois, mais do que melhorar a minha startup, passar pelo SEED me ajudou a descobrir quem sou e explorar todo o meu potencial. Foi um divisor de águas para mim e para a SporTI”, conta Sandrelise Chaves, COO SporTI.

O programa conta com uma equipe de agentes de aceleração formada pelo próprio Seed, que acompanha os empreendedores semanalmente e os ajuda no desenvolvimento do negócio. Oferece diversas atividades como bancas de avaliação, workshops, mentorias com profissionais experientes, visitas a startups de sucesso, palestras e eventos.

“A quinta rodada foi a consolidação da metodologia de aceleração que o programa foi desenvolvendo ao longo do tempo. Fizemos um processo visando profundidade técnica, engajamento e conexão com o ecossistema. Termino a rodada muito satisfeito com o resultado e certo da evolução contínua do Seed”, diz Daniel Oliveira, coordenador do programa.

Os empreendedores realizam, ao longo da rodada, atividades de difusão da cultura empreendedora por toda Minas Gerais, contribuindo para fomentar o empreendedorismo e a inovação pelo estado. Até agora, os empreendedores da 5ª rodada se envolveram em 770 atividades distribuídas em 1.784 horas. Mais de 20 mil pessoas foram impactadas.

“A difusão foi muito bacana para nós, porque além de ajudar outras pessoas, o que por si só já é um ganho, também possibilitou contatos importantes com parceiros estratégicos, como clientes e fornecedores”, diz Victor Soares, da Metha Energia.

Principais números da 5ª rodada:

  • 722 checkpoints (encontros semanais entre agentes de aceleração e startups);
  • 96 mentorias;
  • 1.020 horas de mentorias personalizadas, atividades e conexões para as startups;
  • 13 empresas recebendo participantes do SEED no Day Out;
  • 11 workshops;
  • 45 mentores na base;
  • 50 jurados de bancas;
  • R$ 5 milhões de faturamento das startups (até dezembro de 2018);
  • 878 atividades de difusão com 2.090 horas dedicadas;
  • 20.251 pessoas impactadas;
  • 18 eventos internos;
  • 11 eventos do ecossistema no SEED;
  • 1.175 pessoas nos eventos da rodada (número total de agosto até dezembro de internos e externos);
  • 19 visitas agendadas sendo 29h dedicadas e 274 pessoas impactadas;
  • 1.776 visitantes recebidos.

#BeSEED

#DiárioDeBordo: SEED no CASE 2018

#DiárioDeBordo: SEED no CASE 2018

Equipe e empreendedores do SEED estiveram na 5ª edição do CASE, um dos maiores eventos de startup, empreendedorismo e inovação da América Latina, organizado pela ABStartups nos dias 29 e 30 de novembro, em São Paulo.

O time foi em peso prestigiar: Fernanda Lacotix, da comunicação, Isabella Corradi, Thiago Fenelon e Philipe Jorge, da aceleração, e Gabriel Mota, da difusão. “Estar no CASE foi sensacional. Meu primeiro contato com ecossistemas de startups fora de Belo Horizonte abriu minha cabeça para infinitas possibilidades”, conta Lacotix.

“Achei muito legal. A estrutura estava bem bacana, os stands sensacionais, deu pra ter uma interação interessante com os expositores. Coisa legal para ver, instalações divertidas. Inclusive, a da SporTI teve muito destaque, o campeonato de FIFA que promoveram ao vivo chamou muita atenção. Todos os espaços traziam conteúdos e palestras no meio da feira, incrível. A parceria que fizemos com a ABStartups foi ótima, eles são atores importantíssimos para nosso ecossistema. Como equipe executora do evento, fizeram um trabalho excelente”, conta Gabriel Mota.

Além do time SEED, os empreendedores da SporTI, Metha Energia, VG Resíduos, Midhaz e Nearbee aproveitaram ao máximo os conteúdos, conexões e aprendizados proporcionados pelo CASE.

Diego Fraga, da Metha Energia, ficou bem impressionado: “muito conteúdo fera, muita palestra boa, com uma visão diferente do que a gente tem em relação a tempo, vivência e boas dicas. Aprendi muita coisa, especialmente sobre a importância das conexões. Cada vez mais vemos jovens encabeçando esses eventos. O céu é o limite. A gente tá muito perto desse povo bom, das pessoas fodas, que estavam, inclusive, palestrando”.

Seu companheiro de empresa, Victor Soares também gostou, “vi muito conteúdo  legal sobre assuntos que eu tinha conhecimento só pela visão da startup. Outras empresas falando sobre automatização, melhorias de processos, que é o momento em que estamos vivendo. Olhar para nossos processos por outro ponto de vista foi sensacional”.

A Nearbee ganhou, durante o evento, o prêmio do Programa Nacional Conexão Startup Indústria, da ABDI. A SporTI tinha um stand maravilhoso, em que estava rolando um campeonato de FIFA19, que conquistou presenças ilustres como a de Marcos Castro, do canal do YouTube Castro Brothers, e Leo, zagueiro do Cruzeiro. A UFMG foi bicampeã como universidade que incentiva o empreendedorismo e a inovação e Pedro Israel, nosso ex SEEDer da 4ª rodada, foi receber o prêmio.

Claro que a gente não finalizaria sem um trocadilho, certo? No SEED, criamos o UTSEED, baseado no quadro UTC do canal dos Castro Brothers. A dinâmica é a mesma, não pode rir. Nós contamos para e ele entrou no clima com a gente. Olha só.

Suar a camisa e colocar um bom time em campo são caminhos para sua startup crescer

Suar a camisa e colocar um bom time em campo são caminhos para sua startup crescer

Sandrelise não esconde a alegria quando o assunto é a SporTI, startup que está ajudando a alavancar. Formada em Direito, com mestrado pela UFMG, ela conta que tudo começou a partir da inquietação de outro empreendedor nato, Cristian Gomes, hoje CEO da SporTI. Os dois buscavam modelos de negócios inovadores e começaram a desenvolver, em 2014, duas ideias. A primeira era um aplicativo para gestão de condomínio e a outra era um aplicativo para conectar pessoas a profissionais de mercado chamada Melhor 60.

A experiência construída pela tentativa de alavancar esses dois negócios contribuiu muito para que os laços de amizade e respeito se estreitassem entre Sandrelise e Cristian Gomes. Como a vontade de criar algo inovador estava na veia de ambos, eles foram galgando, pouco a pouco, e maturando as ideias com a ajuda de dois estudantes da UFMG – um deles, Diogo Leite é hoje CTO da empresa. O time, então, começou a desenvolver o aplicativo Melhor 60 que, por meio de geolocalização, mostrava os fornecedores de serviços e produtos e conectava a potenciais clientes.

O projeto foi inscrito na Terceira Rodada do Seed – Programa de Aceleração de Startups do Governo de Minas, mas eles não foram selecionados. Com resiliência e vontade crescente de inovar, não desistiram. Em 2016, começaram a olhar com mais atenção o mercado ligado aos torneios de futebol e sua carência na área de gestão.

A mágica começou quando os sócios patrocinaram uma equipe de futebol e puderam conhecer de perto a burocracia e a papelada que envolviam as empresas que organizam torneios de futebol amador. “O escritório da Federação Mineira de Futebol Sete parecia mais com o Fórum Lafayette, com suas pilhas inesgotáveis de papel”, brinca Sandrelise. E foi nesse momento que nascia a ideia de criar a SporTI. Perceberam que a tecnologia poderia melhorar aquela situação e não pensaram duas vezes!

A demanda não era a construção apenas de um site web ou melhoria da comunicação, era algo maior que envolvia toda a gestão dos torneios. O grande volume de papel, falhas na gestão de pagamentos, estrutura e logística não davam jogo. Era preciso mudar aquela realidade.

Nasce uma startup com demanda real para mudar a vida das pessoas

A SporTI é uma plataforma para concentrar as demandas de federações de futebol. Hoje a empresa já realizou mais de 300 competições e sua base conta com mais de 25 mil usuários. Com 10 colaboradores diretos, a SporTI não para de crescer. Foi preciso escutar muito os clientes e ouvir o que eles tinha a dizer. Assim, aprenderam sobre o mercado e isso permitiu um crescimento rápido e contínuo.

Não basta uma boa ideia, é preciso validar

Mas era preciso conferir se a ideia realmente era boa e foi na Copa Alterosa de Futebol, em agosto de 2016, que o pontapé inicial foi dado. O resultado não poderia ser outro, bola na rede com um gol de placa! A aceitação e o retorno dos usuários mostrou que o time da SporTI estava afinado. Além de melhorar a gestão do torneio, era possível ampliar o faturamento e evitar trabalhos repetitivos.

Depois do sucesso da gestão na Copa Alterosa, a CBF 7 também aderiu à plataforma. A partir daí, foi só comemorar o sucesso que já começava. Atualmente, a SporTI está presente nacionalmente e com forte atuação no Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná, além de gerir outras modalidades de esporte como vôlei e kart.

O sucesso sempre é uma junção de vários elementos, como persistência, vocação, vontade de crescer e também a ajuda de outras pessoas. A SporTI encontrou no Seed – Programa de Aceleração do Governo de Minas – incentivo não apenas para crescer, mas para crescer de modo ordenado. Além disso, a startup conta com o apoio da FCJ Participações, que contribui para o projeto.

Mas, assim como no esporte, ninguém ganha um torneio sozinho. É preciso de um bom time e muita vontade de superar obstáculos. Para Sandrelise, precisamos suar a camisa para a startup crescer. “Sabemos que todo início é difícil e requer muito empenho.”

Dicas preciosas para colocar seu time em campo

O primeiro ponto fundamental é a observação. “Temos diversos problemas ao nosso redor, como questões sociais e econômicas. Precisamos olhar para eles e buscar soluções possíveis”, afirma Sandrelise. Ela ressalta ainda que esse olhar precisa ser empático, ou seja, devemos nos colocar no lugar do outro. A segunda dica da especialista é sobre a construção de um time. “É preciso buscar pessoas que vibram na mesma sintonia que a nossa – a equipe faz toda a diferença”, destaca.

Sandrelise tem um dom raro de perceber o negócio para além do espaço circunscrito. Ela sabe que a jornada que está construindo reverbera para um espaço muito maior. São milhares de pessoas que dependem do esporte para cuidar de suas famílias e esforços inócuos e processos burocráticos emperram o país, nos colocando sempre em uma situação aquém da nossa capacidade. “Quando a gente olha e observa que fazemos parte de um todo muito maior, isso nos une ainda mais aqui na SporTI”, finaliza.

Conheça o mundo das vendas consultivas para vender mais e melhor

Conheça o mundo das vendas consultivas para vender mais e melhor

Por: Maria Clara Dias

Via: Vender Mais e Melhor

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Uma história que acontece em vários filmes americanos e que se pararmos pra pensar bem, mostra qual era a realidade do universo das vendas no passado.

O vendedor de uma empresa de tecnologia, que não é a mais forte do mercado mas que é reconhecida como boa, está tentando vender um produto para a diretoria de uma outra empresa. Para conquistar o diretor que toma a decisão, o vendedor leva ele para um jantar de negócios, dá ingressos para um show super concorrido que vai acontecer na cidade, leva para jogar golfe (falei que era bem filme americano) e conhece toda a família dele. Pergunta como os filhos estão indo no colégio e como sua esposa está de saúde.

Isso vendia. Essa conexão pessoal vendia. O diretor entendia que o ERP era importante para a empresa dele, mas ele decidia por um ou pelo outro pelo relacionamento. E o vendedor mover mundos e fundos para tal, ajudava na credibilidade.

Mas isso é caro. Isso é demorado. Essa venda nem sempre será saudável e pode nem ter um LTV (lifetime value) interessante. A partir do momento que o produto vendido não estivesse mostrando resultados concretos a venda seria desfeita.

Hoje, as empresas querem ter a certeza que estão investindo em algo que dê retorno. As pessoas querem saber que estão comprando um produto na medida certa para sanar sua necessidade. Nem mais, nem menos. Não querem um vendedor que se importe com a família, querem um vendedor que se importe com o negócio, com a dor, com a dificuldade (isso é diferente de Rapport).

 

Os Desafiadores

O livro “A Venda Desafiadora” (The Challenger Sale), escrito por Matthew Dixon é um livro must-read por todo mundo que está no universo das vendas. Ele traz um conceito interessante: existem cinco perfis de vendedor: o construtor de relacionamentos (perfil que acabei de mostrar acima), o hard worker, o lobo solitário, o solucionador de problemas e os desafiadores.

Esses últimos são os que mais me interessam: os desafiadores. Os desafiadores Usam toda a sua compreensão do negócio do cliente para direcionar seu discurso e controlar a conversa. Falam sem medo sobre pontos de vistas controversos à visão do cliente.

Em um mundo em que o volume de informação e a forma de consumir essas informações mudou, e que mudou também a forma de comprar, é necessário que a forma de vender também seja diferente.

Tem outros dois perfi que gosto nesse novo mundo: o do professor e do médico.

 

Os professores

Pensando na analogia com o professor, ele ensina o que fazer, como fazer, por que fazer. Mostra para o cliente o que é o melhor e como usufruir dos melhores benefícios.

 

Os médicos

Já o médico é aquele profissional que vamos para entender a fundo do que estamos doentes e como podemos ficar curados. Se você tem uma dor de cabeça, pode ir à farmácia e pedir ao farmacêutico uma aspirina. Mas se a dor de cabeça persistir, o médico fará um exame completo, perguntando quando a dor começou, quais são os outros sintomas, qual o histórico familiar etc. Só depois disso, pode entender qual é o problema e prescrever o remédio que irá curar.

As empresas estão doentes e temos que ser o médico que vai ajudar a curá-las. Seu produto ou serviço tem que ser a prescrição do melhor medicamento para tal.

Mas só podemos ser o remédio para a cura se de fato entendermos qual a doença. Qual o tamanho do estrago. Como o médico sabe se receita 20 ou 50mL de antibiótico? Como ele receita tomar por 5 ou 10 dias?

Da mesma forma você tem que entender o tamanho da dor da empresa.

Por isso, e juntando os três perfis de vendedor (desafiador, professor e médico) você deve ter uma venda consultiva.

 

A venda consultiva

A venda consultiva faz com que o foco não seja em você e sim no seu cliente. O foco deixa de ser no produto que você oferece e passa a ser na solução que você propõe. Muitas vezes o seu produto ou serviço sozinhos, não vão curar a empresa completamente. Você deve entender que ele faz parte de uma solução maior e que deve ser falada com o cliente.

Afinal, ele quer saber qual o remédio vai curar completamente. E você deve setar as expectativas de forma correta.

 

Como criar urgência com a venda consultiva

A venda consultiva ajuda inclusive a criar e manter urgência na hora da venda. Afinal, qual pai que tem o filho doente, ao saber do diagnóstico, espera um mês para começar a dar o remédio correto para seu filho?

Se o cliente entende que você conhece a fundo o negócio dele e que sabe a medida certa para resolvê-los, por que ele não deveria confiar em você? Por isso a segmentação e especialização é tão importante. Você deve ser o especialista no negócio do seu cliente e não só especialista no produto que você vende.

Para ser consultivo e fazer um bom processo consultivo de vendas, existem algumas formas que podemos ressaltar. Uma delas é  saber fazer as perguntas certas para conseguir as informações que precisa. Outra, é usar a metodologia GPCT em suas reuniões.

SEED – visibilidade para o empreendedorismo feminino

SEED – visibilidade para o empreendedorismo feminino

A Comissão de Equidade de Gênero do SEED promove a partir desta semana, durante o FINIT Festival 2018, suas primeiras atividades abertas ao público. No mês de novembro serão quatro, ao todo. A primeira ação foi lançada no dia 08/11, uma parceria com a ONG Mulheres S.A em que 11 empreendedores do SEED oferecem mentorias para empreendedoras do estado de Minas Gerais durante nove semanas, até o final do programa. Os mentores atuarão como agentes de aceleração e ajudam a dar um direcionamento para seus negócios.

No dia 13/11 acontece na Arena HUB o SEED Talks: comunicação não violenta para equidade de gênero, a partir das 19h, que traz um grupo especializado na metodologia para discutir suas possibilidades no contexto do tratamento de questões de equidade de gênero. As inscrições são gratuitas pelo Sympla.

No dia 19/11 será a vez do SEED recebe o InspiraSEED: diversidade para desenvolvimento das startups, um evento para empreendedores conversarem sobre diversidade, em uma roda de discussão baseada nos pilares do HeForShe, e uma dinâmica para equilíbrio de gênero, utilizando as técnicas da Gestalt, com Amanda Pires Cerqueira. A proposta é oferecer uma imersão para que os selecionados da rodada possam conversar abertamente sobre o tema.

Para fechar o mês do empreendedorismo feminino, acontece também na Arena HUB o SEED Experience: diversidade que dá certo, ainda com data a confirmar, com apresentação de pesquisas e experiências de organizações que conseguiram endereçar o tema da equidade de gênero com sucesso. Em breve mais informações sobre o evento de encerramento.

Empreendedorismo tecnológico e desigualdade

Desde a sua primeira primeira edição, os empreendedores acelerados pelo SEED são predominantemente homens. Na quinta rodada, que acontece em 2018, não é diferente e os números sofreram até quedas. Das 35 startups em processo de aceleração, seis são lideradas por mulheres e do total de 95 empreendedores, 13 são do sexo feminino. Ainda, 15 convidados tiveram espaço no palco de eventos promovidos pelo programa desde julho, destes, apenas uma era mulher.

Visando a contribuir para mudar esta realidade, um grupo do SEED – formado por membros da equipe e empreendedores – fundou uma comissão de equidade de gênero. Seu trabalho pretende dar visibilidade às mulheres que constroem o ecossistema de empreendedorismo e inovação, valorizar sua participação, incentivar o empreendedorismo feminino de base tecnológica, assim como a inscrição e consequentemente a seleção de um maior número de mulheres no programa.

A comissão, formada por Isabela Scarioli, head de comunicação do SEED, Fernanda Lacotix, content builder do SEED, Sandrelise Chaves, da SporTI, Tatiana Rihan, da Udeet e Marcos Moreira, da Onboard Mobility, se encontra semanalmente desde o início da rodada para entender melhor as questões relacionadas ao tema, discutir maneiras de abordá-las e propor ações que contribuam para a causa. Os encontros já receberam também empreendedores convidados para apresentar conteúdos e experiências relativos ao tema.  Além disso, uma das propostas do grupo é contar a história das empreendedoras do SEED. Confira a apresentação do projeto aqui.

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Contatos:

Isabela Scarioli – isabela.scarioli@200.198.6.241
Fernanda Lacotix – fernanda.lacotix@200.198.6.241     

#SEEDiário – O que aconteceu no SEED durante os três primeiros meses de programa

#SEEDiário – O que aconteceu no SEED durante os três primeiros meses de programa

30 de julho. Às 9h começava o programa que, de alguma forma, mudaria a vida dos 106 empreendedores selecionados no maior programa público de aceleração do Brasil.

Era um misto de empolgação, ansiedade, esperança e determinação. Começava a 5ª rodada do SEED e o primeiro dia era o mais especial, significava o começo de um capítulo importante na jornada empreendedora de cada um, e do SEED também.

 

Daniel Oliveira e Leo Dias apresentam o programa

 

A primeira semana foi recheada de atividades introdutórias. Daniel Oliveira apresentou o programa, junto com, então Subsecretário de Ciência e Tecnologia, Leo Dias. No decorrer dos dias, cada braço do SEED teve a oportunidade de apresentar os pontos chaves da sua área e dar uma prévia aos SEEDers do que viria por aí. Ainda tivemos um painel com o alumni para contar como foi viver o programa nas rodadas anteriores com Pedro Vasconcellos, do BeerOrCoffee, Daniel Calonge, da Monetus, Matheus Luiz, da Seja Direto e Juliana Brasil, da MYPS.

SEEDers em seu primeiro dia no coworking do 104

A partir do quarto dia de programa, uma oportunidade surgiu: fomos realizar nossas atividades no HUB Minas Digital e conhecer novas possibilidades de interação entre os programas do Minas Digital. A partir deste dia, o SEED mudava oficialmente de endereço para o Rainha da Sucata, no coração cultural da cidade, em frente a Praça da Liberdade.

SEEDers no HUB Minas Digital

08 de agosto marcava o dia em que a galera começou a colocar a mão na massa e a semana já prometia: diagnóstico, início dos checkpoints, SEEDiscute sobre blockchain e todo um coworking novo para ser desbravado. Era oficial: ia ter 5ª rodada e ela já estava acontecendo, os produtos bombando, conexões se realizando e as semanas passando.

SEEDers no diagnóstico

De lá pra cá foram 14 semanas, 92 dias, 1.500 litros de café, muito aprendizado, networking, amizades e histórias para contar. Neste período, recebemos um novo agente de aceleração, o Thiago Amaral, 432 checkpoints foram realizados, rolaram nove InspiraSEED, com atividades de descompressão, cinco SEEDiscutes, momentos em que os empreendedores sentam para conversar sobre assuntos específicos, sete dojôs, o nome carinhoso que os nossos workshops recebem, 47 mentorias com grandes nomes do nosso ecossistema, fizemos três pré-bancas para afinar os pitches dos SEEDers e eles brilharam em três bancas de clientes.

InspiraSEED de Respiração

A difusão alcançou números históricos nos três primeiros meses. Já aconteceram 545 atividades em 13 das 17 regiões de Minas Gerais em 1.378 horas de troca de conhecimento, atingindo mais de 15 mil pessoas. Nossos empreendedores tomaram gosto pela prática e já fazem por amor. Não é sensacional? Até a equipe SEED fez um projeto com os empreendedores, o Escalando a Difusão, que consiste em uma série de vídeos sobre empreendedorismo básico, voltado especialmente para o Norte de Minas. Na primeira semana de todo mês, fazemos um webinar sobre temas específicos. Os temas foram “Por que empreender?” e “Ideação”.

No quesito conexões, a rodada também não deixa a desejar. Os day outs aconteceram três vezes até agora e 11 empresas , como a Rock Content, Meliuz, Sambatech, AppProva e Ioasys, que abriram seu capô para nossos SEEDers.

Day Out na Samba Tech

Estar no mesmo prédio do HUB Minas Digital é muito propício para os SEEDers, já que foram facilitadas várias reuniões com grandes empresas do mercado. Além disso, oferecemos 16 perks como benefício não financeiro, entre eles Amazon Web Services, RD Station, Hotjar e Google Cloud. Até o SEED fez parceria com as startups: fechamos com a Influenzer uma campanha para uso da hashtag #BeSEED, que vai premiar o empreendedor que mais postar fotos da rodada. Nada melhor do que perpetuar esse legado com fotos, não é mesmo? Nossa famosa buzina de vendas já foi tocada mais de 30 vezes pelos empreendedores e já foram realizadas 309 contratações pelas startups. Que sucesso!

Recebemos 14 eventos e 336 visitantes em nossa nova casa, fizemos dois SEED Experience, com os temas Arte e Tecnologia e Era do Compartilhamento. E diversão não falta por aqui: organizamos dois cafés da manhã, realizamos quatro happy hours oficiais, os SEEDers agitaram a primeira festa não oficial com o DJ mais famoso do programa, Caio Chiba. A galera também utilizou nosso parceiro Duo Gourmet 55 vezes neste período e foram criados 15 memes da rodada!

Café da manhã – Noeh e Fê Matoso, agente de aceleração

A troca entre os SEEDers também está a todo vapor. A SporTI fez administração do campeonato de FIFA que aconteceu no dia das crianSEED. A Easy Houses alugou casas para os empreendedores de fora. A Zumpy liberou acesso ao seu aplicativo de caronas e a Wicar ofereceu desconto no aplicativo e arrumou condições especiais em estacionamentos. A Niobio deu um super desconto em suas calças para os SEEDers, assim como a Niduu, que liberou acesso em sua plataforma para o grupo do intensivão de marketing digital estudar sobre Comunicação de Alta Performance. O pessoal da The Mindset disponibilizou os cursos que têm sobre o câncer para pacientes que estão lidando com a doença e que são pacientes do Hospital Alberto Cavalcanti, para quem doamos lenços no outubro rosa.

Viu só? A 5ª rodada do SEED está sendo um  sucesso e esperamos ter mostrado um pouco mais dessa história. Se quiser saber mais, continue nos acompanhando aqui no blog, nas redes sociais e na nossa bombante #BeSEED.

Não se esqueçam, #BeSEED onde estiver. Venha conhecer nossa nova casa, tomar um café com a gente, aprender em nossos eventos. e com mentorias dos empreendedores da rodada.

“Caso o ambiente não seja favorável, vá lá e arrume as condições”

“Caso o ambiente não seja favorável, vá lá e arrume as condições”

Nascido em Balsas, cidade com 90 mil habitantes no interior do Maranhão, filho de um mineiro e de uma maranhense, Rômulo Martins aprendeu o sabor do trabalho e o prazer de empreender desde muito cedo. O empresário está à frente da Niduu, plataforma de ensino a distância com missões curtas de cinco minutos para capacitação de funcionários e colaboradores. Ele participa, em Belo Horizonte, de um programa de aceleração para deixar seu projeto ainda mais redondo.

Pai de Maria Clara de 10 anos e do pequeno Joaquim, de três, esse simpático empreendedor construiu sua trajetória com muito esforço e estudo.Aos 16 anos já desenvolvia sites em sua cidade natal e aos 21 anos começava seu mestrado. A paixão pela educação veio crescendo e transformou sua vida. Hoje, com 33 anos, Rômulo está envolvido com sua startup Niddu e já tem clientes em vários estados brasileiros.

A história de sucesso começou quando ele tinha apenas 12 anos. A veia empreendedora herdada dos pais e avós – comerciantes no Maranhão e Goiás, produziu um profissional resiliente e com imensa capacidade de aprender e dar a volta por cima. Quando era criança desenhou e imprimiu cédulas de votação para uma eleição em sua escola – já demonstrando sua capacidade de resolver problemas e aceitar desafios mesmo com escassos recursos tecnológicos da época. Perseverante e com a certeza de que o estudo é o mais potente motor de transformação, defendeu sua tese de doutorado com apenas 31 anos. Sua vocação de empreender aliada à sua vontade de ensinar está mudando a vida das pessoas e das empresas em todo o país.

Em 2014 criou a startup Infortask que abarcou quase 200 clientes no Brasil e em 2016 se tornou presidente voluntário do movimento de Startup Maranhão com o intuito de contribuir diretamente com o ecossistema. Alguns anos depois, a certeza de que seria um empreendedor de sucesso reencontrou seu amigo de infância, Júnior Mateus, responsável pelo RH e TI do Grupo Mateus no Maranhão (6ª maior rede supermercadista do Brasil). Júnior Mateus começou a se aproximar do ecossistema de startups e juntos criaram a Niduu, hoje com 12 clientes de grande e médio porte em seu portfólio e faturamento no último trimestre deste ano que ultrapassa R$ 50 mil.

Foco, adaptabilidade e resiliência são atributos que Rômulo considera fundamentais para o sucesso de qualquer negócio. “Para dar resultado tem que ter foco.” A paixão, segundo ele, precisa vir do propósito, não da ideia. “A solução vai mudar com o tempo, é inevitável, mas o propósito permanece”, finaliza.

Enquanto muitos esperam o momento perfeito para começar a tirar as ideias da cabeça e colocar no papel, o empresário vai lá e fez. Ele acredita que se o ambiente não lhe dá condições você precisa criar as condições.

A Niduu – educação por meio da gamificação

A proposta da startup é alcançar a todos nas empresas, independente do cargo ou formação, oportunizando o aprendizado a qualquer hora e lugar nos smartphones para essas pessoas, já que muitas entram e não tem o conhecimento necessário em função do nosso sistema educacional.

A Niddu quer mudar a vida das pessoas que estão marginalizadas na educação. Milhões de pessoas recebem treinamento somente quando entram para o quadro de funcionários das empresas e depois são esquecidas. São pessoas que não têm acesso à educação e orientação para dar os próximos passos.

Para Rômulo, a educação de hoje tem dificuldades para engajar o aluno. “A motivação é um dos pilares para gerar resultados”, conclui. Com o aplicativo desenvolvido por seu time de mais de 25 colaboradores é possível rastrear a aprendizagem do colaborador e, assim, melhorar o seu desenvolvimento pessoal e até propiciar promoções dentro das empresas.

A Niduu quer mudar a vida dos colaboradores. Milhões deles recebem treinamento somente quando entram para o quadro de funcionários ou nos treinamentos obrigatórios das empresas e muitas vezes são esquecidos. São pessoas que precisam de acesso à educação e orientação para dar os próximos passos na busca de se manter em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

Dicas para quem vai começar a empreender

Perguntado sobre quais dicas ele poderia dar para quem quer começar ele é enfático. Estudar muito! ou melhor: estudar e aplicar. “Botar a cara e validar a ideia. Assim você vai  entender o que é validação e assim prosseguir. A gente não sabe de nada sem validar, antes disso, tudo são hipóteses”, finaliza. Outra dica é buscar um time dedicado e excelente que sonham com o mesmo propósito. Isso faz os projetos acontecerem. Rômulo acredita que a educação pode transformar o país e permitir o desenvolvimento das pessoas.

Via Simi.

#PerfilEmpreendedor  “A universidade e as empresas precisam falar a mesma língua”

#PerfilEmpreendedor “A universidade e as empresas precisam falar a mesma língua”

conexão SEED e SIMI-01 (1)

Por: Renato Carvalho/Simi

O fundador da startup Seja Direto, Matheus Luiz, de 27 anos, é o #PerfilEmpreendedor desta semana. Natural de Sete Lagoas, mas morando na capital mineira desde 2010, o empreendedor conta um pouco sobre sua startup, avalia o empreendedorismo nas universidades e destaca o potencial dos ecossistemas do interior.

Confira a entrevista completa:

SIMI: O que faz a Seja Direto?

Matheus: A Seja Direto faz gestão de marketing e vendas, ajudando as operações de vendas. Há um tempo o processo de venda era analógico. Se você quisesse comprar alguma coisa mais complexa, como um carro, uma casa, era preciso interagir com o ponto de venda. Você ligava e ia no local, de forma analógica. Hoje, a gente antecipa essa interação, o ZMot, o momento da verdade, para o ambiente digital. Então, antes ir até uma concessionária e comprar um carro, entro no site, na campanha do Facebook, no site do marketplace. Isso gera múltiplos canais, mas traz um problema: gera também muito lead, que é o cara que quer comprar. Mas esse lead não é bem tratado e se perde. Nosso primeiro cliente, que ainda é nosso cliente, foi uma operação de revenda de automóveis grande daqui de BH. Eles tinham uma equipe de cinco pessoas e chegava um número alto de leads por semana de seis sites diferentes. Imagina? Chegam 20 hoje e eu tenho que tratar esses caras por 30 dias. Amanhã, chegam mais 20, e isso ficava perdido nas caixas de e-mail. Era um caos. Então, a gente organiza todas as fontes de lead e posicionamento digital em um lugar só. Distribuímos automaticamente para a equipe de vendas e ajudamos, com um sistema extremamente simples, a fazer a gestão disso. Os clientes foram atendidos? Foram bem atendidos? Foram mal atendidos? Em quanto tempo foram atendidos? Quais fontes de leads geraram mais retorno no final do mês? Temos crescido bem. Agora estamos em expansão para o Distrito Federal e para o Sul do país, para grandes grupos de concessionárias. Muita gente que usava o Pipedrive está migrando em massa para o Seja Direto.

SIMI: Como foi o processo de encontrar essa dor de mercado?

Matheus: Foi um processo até atípico. A Seja Direto nasce, comigo como braço executor, junto com uma aceleradora de empresas em que eu trabalhava, que era uma aceleradora de baixa escala. Certo dia, chegam dois investidores-anjos, irmãos, do segmento imobiliário e automobilístico com essa dor na mão. Eles tinham trabalhado muitos anos com operações comerciais desse tipo e viam que as pessoas apanhavam para captar leads. Não davam conta, perdiam muito, convertiam mal e a experiência do cliente final era ruim. Eles tinham algum capital, tinham a ideia, tinham acesso, mas não tinham braço para operar. Na aceleradora, começamos a fazer as primeiras rodadas de validação e, depois disso, eles me chamaram para entrar e começar a puxar o bonde. Nesse momento, convidamos um terceiro parceiro que tinha uma expertise muito grande no mercado automobilístico. Formamos um consórcio, comecei a operar e a startup começou a evoluir.

SIMI: Como foi sua caminhada no empreendedorismo?

Matheus: Sempre quis ser professor. Tenho uma paixão por educação e na faculdade de Engenharia de Produção da UFMG comecei a conhecer esse ambiente de inovação. O professor Cheng, um grande mestre que orientou meu mestrado, fez uma provocação um dia. “Matheus, a gente vende um quilo de minério para a China, sei lá, a R$ 15, 20, algo assim, e a gente compra um quilo de celular a mais de R$ 1 mil. Está ficando tudo lá fora.” Pensei: “caramba, a gente precisa fazer algo”. Foi então que comecei a me apaixonar por inovação, trabalhando em grandes empresas, focado em desenvolvimento de produto, de serviços. Na grande empresa, eu ficava um pouco em consultorias, mas o processo era muito mais lento. Aí, o professor me chamou para ajudar em uma startup da Física e comecei a achar fascinante. Porém, ainda estava pensando em ser pesquisador. Nesse caminho me formei, trabalhei um tempo com o pessoal da Física. Foram muitos desafios, ainda mais tirar uma startup hardtech do papel. Decidi procurar um lugar para fazer um mestrado, comecei a fazer uma sondagem, queria pesquisar sobre método de gestão aplicado à startup. Conheci a aceleradora. Lá, usavam , eu ia lá para aprimorar o processo. Ou seja, meu contato com a aceleradora foi via interesse de pesquisa. Porém, entrei e tinham vários projetos, de startups caminhando ou algumas em validação. Uma dessas era a Seja Direto. Gostei bastante e comecei a me dedicar profundamente. Achei a dor muito válida. O grande motivador foi sempre essa questão: “o que a gente pode fazer para criar valor aqui”. Via muitos colegas da faculdade reclamando que não tinha estágio, mas eu pensava “é claro que a gente não tem emprego de engenharia no Brasil. A engenharia está toda lá fora. Sobra a montagem, que, com todo respeito, não tem tecnologia”. Então esse impulso me levou a começar com a Seja Direto de uma forma meio surpreendente. Eles me chamaram para ser o fundador, para tocar o negócio mesmo. Acho que não saio dessa mais.

SIMI: Como você avalia a importância da universidade no fomento de empreendedorismo e da inovação?

Matheus: Sou um entusiasta disso. Inclusive estamos caminhando para ajudar em algumas conexões do Seed com a UFMG. Embora tenha alguma coisa dos ecossistemas mais maduros de inovação que não dá para copiar, uma coisa é constante: a universidade é um celeiro muito grande. Seja da tecnologia, em si, seja das pessoas, o que é um insumo muito interessante. Esse laboratório do qual eu vim já criou, se não me engano, seis empresas. Todas elas estão caminhando bem. Não se pode criar inovação e empreendedorismo sem universidade. É indissociável. Em nenhum lugar do mundo se faz isso, sem, no mínimo, uma instituição de ciência e tecnologia forte. Existem vários desafios, e não é só no Brasil. Estive na de Berkeley recentemente, e um professor me contou que há 10 anos ele era perseguido. Os outros professores falaram que ele estava em outra dimensão. E não é um tempo tão longo, se for pensar em Berkeley, no Vale do Silício. Aqui temos todos esses desafios, mas a gente precisa encontrar meios de robustecer isso. Temos uma UFMG aqui, várias universidades boas no estado e no país. Isso tem que virar negócio, tem que virar valor econômico.

SIMI: Mas qual é a maior dificuldade do empreendedorismo nas universidades?

Matheus: Existe a questão do mindset, de cultura, mas uma coisa que a gente precisa entender – e eu conheço bem os dois lados – é que os dois lados falam línguas bem diferentes. Precisa de uma tradução. Quais línguas são essas? O timing dos dois ambientes são diferentes. Meu timing na startup é para ontem. Meu timing como pesquisador no doutorado é para daqui a três anos. O nível de profundidade é outro, mas as métricas são diferentes. Na startup, sou cobrado porque preciso ter retorno financeiro rápido, preciso manter time, crescer em uma taxa que justifique o investimento. Já a universidade precisa de artigo, de bolsa para alunos, de ações de extensão. Não acho que isso é necessariamente um problema. A universidade é isso, em grosso modo, no mundo inteiro. A universidade traz a tecnologia em early stage, muito incipiente, e a empresa precisa de uma tecnologia mais madura. São várias questões que precisam de uma tradução, de um intermediador para que aconteça. Essas línguas diferentes precisam ser traduzidas para que a coisa opere. Para que a empresa olhe para a universidade e fale: “de fato esses caras não resolvem esse tipo de problema, mas tem um tipo de problema que eles resolvem muito melhor e me dão muito valor agregado”. E a universidade olhe para a empresa e fale: “de fato esses caras têm uma necessidade que não posso suprir, mas em algum canal isso se encontra”.

SIMI: Vocês estiveram no Seed na 4ª rodada. Como foi a experiência na aceleração?

Matheus: Foi muito legal. Até brinco que antes de entrar no Seed eu tinha algumas ressalvas. Não queria mais participar de um programa de aceleração com a Seja Direto, achava que não fazia muito sentido, pelo fato de a startup ter nascido em uma aceleradora. Embora o modelo seja diferente, o conteúdo é o mesmo. Um dos investidores incentivou a tentar. Me convenci, entrei, com pouca expectativa, e pensei “tomara que não nos atrapalhe”. Mas fiquei extremamente surpreso. O Seed foi muito interessante. O Bruno foi meu agente de aceleração, mas todos os outros agentes são extremamente competentes, pessoas com experiência. O processo de aceleração é muito robusto. Sou pesquisador, sou especialista em método, e os métodos que a turma usa são muito bons. Estávamos com desafio de contratação, desafio de alguns contatos de grandes empresas e o Seed ajudou muito. A gente cresceu cinco vezes estando na aceleração. Amadurecemos muito como empreendedores. Foi um processo muito legal, tanto que ficamos o quanto podia. Saímos recentemente. Fomos meio que incorporados por uma empresa maior. O Seed hoje permanece como uma marca. Fechei uma conta muito boa lá no Sul. A conversa muda quando chegamos lá e falamos que passamos por uma das maiores aceleradoras da América Latina. Foi bem legal.

SIMI: Como é o ecossistema de inovação de Sete Lagoas? Você tem muito contato por lá?

Matheus: Tenho. Eu fico muito feliz. Uma coisa fantástica do Seed é esse retorno que ele prima oferecer para a sociedade, através do programa de difusão. Eu não tenho experiência em outros programas de escala, mas o fato de o Seed ser uma iniciativa que vem do dinheiro público, ele dá liberdade de operação para muito benefício, tanto da startup, quanto do ecossistema. Fui para Sete Lagoas conhecer a galera do Santa Helena Valley, o Marcelo Sander, o Thiago. Eu fiquei animado, porque eu mesmo, que sou de lá, não sabia que estava tendo essa movimentação. Lá tem uma turma boa, crescendo. Estou no grupo do Whatsapp e direto estão fazendo ações.

SIMI: É bacana descentralizar e levar a inovação para outros lugares do estado…

Matheus: Sim, é muito importante porque aqui em BH podemos ter uma competência X, mas cada cidade, cada ambiente tem sua vocação. É assim que a gente robustece a coisa. Em Minas Gerais temos grandes universidades, não dá nem para citar. Então isso é bem legal e favorável.

SIMI: Qual avaliação você faz da Seja Direto hoje e o que você espera para este final de ano?

Matheus: Estamos quase chegando na meta do fim do ano. Estamos bem animados. É a meta de ter um equilíbrio financeiro, passar um pouco do break-even e contratar um pouco mais de gente e reduzir bastante o risco do negócio nessa perspectiva. Era uma meta que tínhamos traçado para o final do ano e estamos às vésperas de chegar, um mês provavelmente. A gente está encontrando um novo segmento de mercado, bem interessante, bem virgem, então espero estar, no final do ano, quatro, cinco vezes o tamanho que estamos hoje. ter uma parceria com um grande player do mercado imobiliário nacional, que já estamos costurando, que pode nos fazer crescer em três anos 20, 30, 40 vezes. Então realmente espero que a empresa se solidifique, cresça o potencial que tem. Uma coisa que falo sempre, e isso espero muito pessoalmente, é fazer empresa de um modo diferente. Você pode conversar desde o cara mais sênior ao estagiário na Seja Direto. Temos um ambiente que valoriza as pessoas de fato, sem blá blá blá. Claro que temos que entregar, startup é essa loucura. Mas o ser humano tem um papel muito importante. Isso é algo que fazemos. A gente precisa manter e crescer, ajudar a somar quem quer disseminar essa cultura. Outro ponto é que fomos reconhecidos como destaque por ajudar o ecossistema. Queremos continuar fazendo isso, não faz sentido ganhar dinheiro e crescer, gerar imposto, e não ajudar quem está no mesmo barco que a gente. Queremos ajudar assim como temos sido ajudados ao longo desses anos. A Seja Direto quer ser uma empresa sólida, obviamente, mas quer ser também uma empresa que planta algumas coisas legais para fazer o nosso ecossistema evoluir.

Via Simi 

Natan Rabelo: “Empreender é tirar da lama um diamante, faz muito com muito pouco”

Natan Rabelo: “Empreender é tirar da lama um diamante, faz muito com muito pouco”

conexão SEED e SIMI-01 (1)

Por: Renato Carvalho/Simi

Empreender não é um processo fácil. Ainda mais depois de anos de trabalho, quando você percebe que é preciso pivotar para o seu negócio funcionar. Mas como lidar com isso? O #PerfilEmpreendedor desta semana traz o fundador da Sidequest, antiga Gamelyst, Natan Rebelo.

Aos 27 anos, o empreendedor, que nasceu no Paraná, passou pela Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, e se estabeleceu em Belo Horizonte. Quer saber o motivo dele ter escolhido Minas Gerais para morar e evoluir o seu negócio? Leia a entrevista completa.

SIMI: Primeiro explica para a gente o que era a Gamelyst e o que é a Sidequest hoje.

Natan: A Gamelyst era um projeto que nasceu em setembro de 2014 com a proposta de ser uma assinatura mensal de jogos para computador: uma Netflix dos games. Já a Sidequest desenvolve soluções digitais customizadas para empresas e indústrias.

SIMI: Como foi sua experiência no SEED?

Natan: O SEED não foi a experiência nossa primeira experiência dentro de aceleração. Acredito que isso também tenha sido um fator importante para chegar até aqui. A gente já tinha vencido o Lemonade 02, depois passamos na aceleração da Techmall e o SEED. Dentre dessas experiências de acelerações, o programa foi um passo importante, especialmente em um momento em que estávamos bem maduros. Ele veio para complementar tudo o que já tínhamos aprendido e o que estava em aprendizado na etapa de mercado, momento em que o bicho começa a pegar.

SIMI: E como você veio para Belo Horizonte?

Natan: Eu venho de família bem humilde. Comecei a trabalhar com 14 anos em lan houses e sempre tive vontade de ser alguém que pudesse mudar o mundo para melhor. Inicialmente pensava em ser presidente do Brasil (rs). Mas eu acho que estava mais para o viés de líder, foi quando percebi que tomando a frente de uma empresa poderia ser bacana. Aos 23 anos fui para o Rio de Janeiro com 300 reais no bolso para estudar Economia na Universidade Federal Fluminense, em Campos do Goytacazes. Lá eu trabalhei como vendedor de sapatos. Recebi bolsa, me tornei líder de classe, fiz iniciação científica, porém percebi que queria ser empreendedor, queria inovar. Quando eu tive a ideia com o Alexandre, que é meu amigo desde a infância, vimos que o Rio não era o melhor lugar para essa parte de tecnologia e de games. Era mais voltado para petróleo, gás e mineração. Então decidimos ir para um lugar que tinha dinheiro e investimento. Fomos para São Paulo, onde percebemos que é um ecossistema grande, mas é um pouco mais complexo, que está um pouco mais maduro e evoluído. Eu estava namorando à distância com uma moça de BH e pensei: “Por que não unir o útil ao agradável?”. Quando vim parar em Belo Horizonte, estava acontecendo um evento do Startup Brasil e custava R$1200 reais a entrada. Eu não tinha dinheiro nem para me manter. Liguei para o organizador e falei: “Eu não tenho dinheiro, mas tenho uma boa ideia. Se você me der oportunidade, eu tenho certeza que vai valer a pena ir no seu evento”. Ele falou: “Já vendemos todos os ingressos, então só se alguém cancelar”. Uma hora antes do evento ele me liga avisando que houve um cancelamento. Lá, conheci o João Bonomo, professor do Ibmec, que adorou minha história de vida, do projeto, e falou que podia nos ajudar. Nos apresentou o Lemonade. Disputamos a entrada, entramos e ganhamos. Depois aconteceu toda essa evolução. Acho que foi a primeira oportunidade que tive de mostrar a minha capacidade, a minha resiliência, que são habilidades que todo empreendedor precisa muito. Empreender não começa dentro da sua startup, é só olhar para sua vida, o que você passou, o tanto que você lutou.

SIMI: Como está a startup hoje?

Natan: Depois de três anos, a Gamelyst foi uma experiência muito boa. Conheci muitas pessoas importantes que agregaram muito ao nosso negócio e para nós mesmos como empreendedores. Percebemos que tínhamos uma tecnologia muito forte, porém que havíamos investido tudo que podíamos na parte da tecnologia. Éramos um projeto B2B2C, ou seja, os estúdios produziam jogos, passavam para a gente, a gente alugava para os clientes. Mas investimos muito na parte B2B, então estava bem estruturada. E quando fomos investir em marketing, não tínhamos dinheiro para colocar para frente. Uma prova de que eu era realmente empreendedor: aprendi que desafios não são problemas, mas oportunidades. Tínhamos um grande desafio pela frente. Sabíamos muito sobre games e as técnicas utilizadas dentro deles, o termo gamificação estava bombando e as empresas estão utilizando bastante. Vimos que era algo legal, que a gente compreendia e que poderia ser aplicada em negócios. Então pensamos: “Por que não começamos a desenvolver aplicativos customizados aplicando o viés da gamificação para as empresas e indústrias da região?”. A primeira empresa que veio nos abordar foi a TekSid, do grupo Fiat Chrysler, e depois disso a gente já fechou um contrato de um ano com uma venture builder, de São Paulo, que chama Internet Intelligence. Outros projetos vieram surgindo e a gente viu que encontramos o nosso mercado. As coisas só foram evoluindo e melhorando. Tínhamos acabado de pivotar a Gamelyst por completo, saindo de um mercado de games e indo para gamificação, desenvolvendo softwares e aplicativos para empresas.

SIMI: É difícil pivotar depois de ter uma trajetória de muito trabalho?

Natan: Não é fácil, quem diz o contrário está mentindo. Depois de muito tempo criando o projeto, se dedicando, vendo a equipe se formar, pessoas investindo, você perceber que precisa mudar é difícil. E aí vem o maior desafio: enxergar que aquilo não é um fracasso, mas sim um aprendizado muito importante para dar um passo que trazer os resultados que sempre almejou, fazer algo que realmente traga valor ao mercado. Tem que entender que você não falhou, mas sim que isso faz parte do aprendizado. Até no (livro) Lean Startup mostra que é preciso estar sempre errando para poder aprimorar. Eu acho que a pivotagem é o master desses erros. Se você souber lidar com eles, pode acabar tornando isso alguma coisa de sucesso que vai trazer resultado.

SIMI: Como é empreender no mercado de games?

Natan: Eu acredito que o mercado de jogos, como o de empreendedorismo e startups, no Brasil, não é explorado há tanto tempo. É algo relativamente novo e o mercado de jogos, principalmente, sempre sofreu preconceito por acharem que era coisa de criança. Mas esquecem que é um mercado que já garantiu mais de 99,6 bilhões de dólares de 2016 para 2017, e que vem crescendo de 4 a 5% por ano. É um mercado gigantesco, mas no Brasil ainda é pouco explorado. Acredito que agora, de 2017 para cá, percebemos que o Governo começou a ver isso como algo importante. Nesse momento, nascem algumas leis de incentivo, alguns investimentos para incentivar a criação de jogos. Os jogos não são só aplicados para diversão e entretenimento, mas podem ser aplicados para educação, para inclusão social e várias outras coisas. É muito desafiador empreender neste mercado.

SIMI: Qual é a maior dificuldade para empreender no cenário de games?

Natan: Primeiro, ninguém da minha família tinha feito uma universidade federal. Então foi uma decisão drástica sair da faculdade e falar que não era aquilo que eu queria. Outra questão é conseguir se manter financeiramente com muito pouco, já que tem uma equipe para poder manter. Aí que está um dos maiores desafios: esse choque entre você ter o seu sonho e a sua realidade. É aí que mora o perigo, já que é preciso estar sempre com o pé no chão. A primeira vez que a gente encontra o empreendedorismo e inovação temos aquela reação “uau, que coisa bacana, sensacional”, só que é preciso ter o pé no chão. Às vezes ficamos flutuando no início. Hoje, com mais experiência, sou mentor, já ajudei mais de 250 startups, então eu falo: “Quanto tempo você tem para se manter até que seu negócio aconteça?” Porque às vezes o tanto que você tem, para o tempo que o seu negócio precisa para acontecer, não é suficiente. De início, o que você tem mais de mais importante no negócio são as pessoas. É aquela regra, pessoas boas fazem bons produtos e pessoas compram bons produtos. Se não tiver boas pessoas, não vai surgir um bom produto para aquilo ali. É um desafio, tem pouco e tem que fazer muito. Tirar da lama um diamante. Por isso são poucas as startups que conseguem alcançar o sucesso. É difícil, mas acredito que os empreendedores são pedras mal lapidadas, e que com esses erros e acertos, eles vão se polindo, e aquela pedra que você achava feia no início, de repente, enxerga o empreendedor completamente diferente depois de cinco anos.

SIMI: O que te fez ficar em Belo Horizonte?

Natan: Olha que eu passei pelo Rio de Janeiro e São Paulo, que são concorrentes do mercado empreendedor de Belo Horizonte. Eu acredito que Minas Gerais tem algo muito bacana é que o fato de o ecossistema estar se criando dentro de um mindset de união, de compartilhamento. Ao mesmo tempo que estou aqui, eu tenho como sócios a Techmall, sou mentor no Lemonade, o Fábio Veras, que é fundador da Fiemg Lab, é investidor da Gamelyst, passei pela aceleração do SEED, que também fizeram parte do nosso processo de aprendizado. Todo o ecossistema te abraça. Para a pessoa que já está aqui dentro, e tem acesso a isso, só basta sair de casa, bater na porta dos lugares e apresentar uma proposta que tenha valor de verdade. Esse é o diferencial de BH.

SIMI: O que você você para o seu futuro e da Sidequest?

Natan: Para o meu futuro eu vejo que nunca vou deixar de empreender. Acho que é uma escolha sem volta. Realmente é um mindset, é uma chave que vira. Você não vai mais conseguir entrar numa empresa, de outra pessoa, e ter que seguir regras, sem que possa dar sua opinião. Porque você se torna criativo, disruptivo, quer transformar e ter um propósito maior. E falando sobre propósito, eu realmente ainda busco entregar algo que vai mudar e agregar o mercado. Eu acho que esse é o meu propósito empresarial. E como propósito pessoal eu ainda quero ter a oportunidade de trazer para dentro do mercado de, alguma forma social, um pouco do que eu não tive acesso a infância. Que outras pessoas possam ter. Tenho esses dois propósitos que caminham lado a lado e que se complementam. Eu acredito que só vou conseguir fazer isso no momento que eu realmente tiver algo de grande impacto para o mercado. Mas isso é bem para frente, não imagino agora.

SIMI: Você tem outros projetos além da Gamelyst/Sidequest?

Natan: Hoje eu fundei uma outra empresa: a Amplifico. A gente oferece um pacote de marketing de conteúdo e engajamento para Facebook e Instagram, para micro e pequenas empresas. É aquilo que te falei, você deixa de enxergar desafios como problemas e passa a enxergar desafios como oportunidade. O empreendedor enxerga oportunidades. Você começa a se tornar empreendedor em série, não pára, está sempre olhando uma solução para as coisas

SIMI: Você tem alguém em quem se inspira?

Natan: Eu tenho meu lema. Não gosto de pegar apenas uma pessoa porque não acredito em perfeição. Tenho várias pessoas que me inspiram. Na parte de criatividade e vendas é o Steve Jobs. É bem clichê, mas eu realmente estudei muito sobre ele, e é alguém que eu odiava. Mas porque eu sempre fui muito mais para o lado do líder e gestão e não acho que ele seja inspiração nesta área. Na área de inovação e tecnologia o Elon Musk é outro clichê, mas me inspira. Na parte estratégica, o Bill Gates fez muitas coisas. A grande sacada é não pegar apenas um como exemplo, mas sim o que vários têm de melhor. Pegue cada um e veja o que eles fizeram de melhor e isso vai servir de inspiração para você.

SIMI: Você tem alguma indicação de leitura?

Natan: Tenho alguns, gosto bastante de ler. Tem o “O lado difícil das coisas difíceis”, um dos melhores livros que já li na minha vida. “De zero a um”, “Lean Startup” é legal para quem está começando. “Estratégia do oceano azul”, é muito bom. Eu acredito que esses quatro são bons livros para se ler.

Via: Simi

#SEEDiário – O que aconteceu por aqui em maio

#SEEDiário – O que aconteceu por aqui em maio

Maio é conhecido por ser o mês das noivas, mês das mães e do orgulho geek. Por aqui, foi um mês agitado, marcado por muitos eventos, conexões e pelas consequências da greve dos caminhoneiros, que paralisou o país.

Em meio a todos esses acontecimentos,  foi um mês intenso, em que toda a equipe se mobilizou para planejar uma chegada épica para as 40 novas startups que participam da nossa 5ª rodada de aceleração.

Quer saber mais sobre os acontecimentos no SEED? Então, continue com a gente!

 

Perfil empreendedor

Na primeira semana do mês lançamos a editoria Perfil Empreendedor, feita em parceria com o Simi Nela, contamos a trajetória dos empreendedores que passaram por aqui, mostrando as perdas, ganhos, fracassos e glórias que vêm junto com o ato de  empreender. Já lançamos quatro, confira:


Aprendizado intenso no SEED Academy

O SEED Academy, nosso programa de formação de agentes de aceleração, teve  grandes momentos em maio. Os academers tiveram contato com diversos conteúdos importantes para o trabalho com startups. Na primeira do mês semana participaram de exposições de profissionais  de mercado falando sobre vendas, estratégia, marketing e comunicação, cultura, financiamento e tudo mais que interessa o universo de empreendedorismo e inovação. Cobertura completa aqui

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Nas outras semanas, aprenderam e aplicaram as metodologias de design sprint para resolver problemas reais e colocaram na prática o que aprenderam a partir do trabalho com empreendedores acelerados pelo SEED.

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O programa contou com 240 horas de teoria e prática e encerrou-se no dia 31 de maio. Formamos 10 agentes capacitados para contribuir com o ecossistema de empreendedorismo e inovação local e global, a partir do apoio ao desenvolvimento de modelos de negócio e produtos.

O encerramento aconteceu na quarta-feira, 30 de maio, e contou com a apresentação dos trabalhos finais e feedbacks por parte dos academers e da equipe de aceleração do SEED. O programa de formação teve resultados sensacionais e todo mundo saiu feliz. Em breve, iremos contar quais foram os 06 selecionados para trabalhar conosco e para onde os outros 04 irão. Valeu, galera! ❤


Eventos no SEED

No dia 09 de maio, o SEED recebeu o Founder Institute em um evento que reuniu agentes ativos do ecossistema de empreendedorismo e inovação de Belo Horizonte.

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O Café 104 sediou o encerramento da Semana de Comunicação e Mercado da Faculdade Promove, que contou com palestras do Daniel Oliveira, coordenador de aceleração do SEED, de nomes do ecossistema, representantes do Lemonade, Hub Minas Digital e da startup Melhor Plano.  

Em 24 de maio, recebemos, no Café 104, o FuckUp Nights, realizado pela Húmus, com quatro convidados, incluindo nosso program manager, Bruno Scolari, para falar dos seus fracassos e, consequentemente, dos seus aprendizados. Foi um sucesso!

fuckupnights

Também recebemos o Red Bull Basement, no dia 26 de maio, para falar sobre tecnologia, inovação, startups, empreendedorismo e, por fim, para apresentar o projeto Basement da Red Bull.

redbullbasement
#SEEDRecebeu

Recebemos várias visitas especiais este mês, olha só:


SEED por aí

Nosso program manager, Bruno Scolari, além de participar do FuckUp Nights,  também representou o SEED, no dia 23 de maio, na Amcham BH, na mesa “As várias facetas do empreendedor na capital” com grandes nomes do empreendedorismo da cidade.

Fomos na inauguração da obra do P7 Criativo, uma agência de desenvolvimento da indústria criativa de Minas Gerais. O novo prédio ficará no coração da cidade, bem na Praça Sete.

Nossa Biz Dev, Lorena Mancini, participou de um webinário da Yes7 contar por que  Minas Gerais é o lugar certo para empreender.

O SEED marcou presença – tanto a equipe quanto os alumnis – no Corporate Startup Summit, da Fiemg Lab, que trouxe convidados  nacionais e internacionais de grandes empresa para falar sobre inovação na indústria, no varejo, na saúde, na construção civil e sobre transformação digital. No evento, tivemos o prazer de assistir a uma roda de conversa com um empreendedor que passou pelo SEED, Gustavo Landsberg, da Canguru Gravidez.

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Estivemos, a convite do Simi, no Sebrae Reload, um evento sobre marketing digital e novas tecnologias, organizado pelo Sebrae MG, com palestras de Martha Gabriel, Vitor Peçanha e Jout Jout.

Para fechar o mês com chave de ouro, nossos coordenadores do programa foram até a Meliuz e foram recebidos pelo CEO, Israel Salmen, para uma conversa sobre day outs, mentorias e outras formas de colaboração.


Um marco!

Atingimos a marca de 5k no Instagram e ficamos muito felizes pela confiança e parceria de todos. Bora chegar nos 10k agora? ❤


Comemoração

Túlio, nosso agente de aceleração, e a Tássia, community manager, assopraram as velinhas e comemoraram mais um ano de vida com a gente! 🎂

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E aí, curtiu os acontecimentos no SEED? Nos acompanhe nas redes sociais e fique por dentro de tudo que acontece por aqui em primeira mão. 😉