Dinâmicas com Lego marcam seleção para o programa de formação de agentes de aceleração do Seed

Dinâmicas com Lego marcam seleção para o programa de formação de agentes de aceleração do Seed

Ao longo da história, o Lego sempre foi muito elogiado por permitir que as crianças brincassem de forma livre, além de ser famoso por desenvolver a criatividade, habilidade motora, visão espacial e raciocínio. Mas o brinquedo não é um desafio somente para os pequenos. Hoje, durante o Workshop do Seed Academy, realizado no Minas Digital Summit, em Belo Horizonte, os 30 candidatos para o programa de formação de agente de aceleração do Seed tiveram sua habilidades testadas.

Mas por que utilizar o Lego? Daniel Oliveira, um dos coordenadores do Seed, explicou que a formação de um agente de aceleração parte da premissa de que eles estão muito mais em busca de atitudes e habilidades das pessoas, do que o conhecimento em si sobre o ecossistema de startups. Por isso foram criados os desafios lúdicos. “A gente acredita que a utilização do Lego dá a possibilidade de os participantes explorarem cada vez mais os objetos, trocar ideias, fazer metáforas e conexões, e usar todas as suas habilidades cognitivas para que eles consigam chegar à resolução dos desafios que a gente propõe.”

A dinâmica comandada por Marcos Barbosa, da Duck Ideias, proporcionou uma manhã de atividades lúdicas que, além de colocar à prova as habilidades pessoais, testou as reações diantes de situações cotidianas do universo empreendedor, como a prototipagem e validação de um produto. “O legal do Lego é que ele permite que a gente trabalhe com metáforas o tempo todo”, explica.

Os participantes foram avaliados de perto por toda a equipe de aceleração do programa. O empreendedor e agente de aceleração, o colombiano Dario Reys, um dos selecionados para a terceira fase, destacou que esse processo de seleção é bem diferente dos tradicionais, a exemplo de análises de currículo e entrevista. “Essa atividade de hoje deu para entender a lógica do que tem que ser um agente de aceleração e do que é o Seed”, destacou.

Formação de agentes é inovação da nova gestão

Ao longos dos últimos anos, o Seed vem inovando em diversos aspectos. Em 2016, o programa mudou de casa e, hoje, recebe os empreendedores em seu coworking instalado no Espaço Cento & Quatro, no coração da capital mineira.

Já em 2017, o programa resolveu criar uma própria metolodogia de aceleração. E este ano a 5ª rodada também chegará inovando com o programa de formação de agentes.

De acordo com o coordenador Daniel Oliveira, a ideia do programa de formação surgiu da evolução do entendimento do próprio programa. “Quando nós tivemos uma metodologia internalizada na 4ª rodada, a gente  entendeu que habildades e conhecimentos específicos para um agente de aceleração precisa ser treinada. O papel dele é fazer conexão, boas perguntas e saber navegar no nosso ambiente. Então, a gente viu que essa pessoa não estava no mercado pronta”.

Além disso, Daniel acredita que o impacto na sociedade é muito maior quando você forma pessoas para atuar no setor. “As cinco pessoas que não entrarem para o Seed poderão ser indicadas pela nossa equipe para entrar em outros programas, por exemplo”, ressalta.

Sobre a seleção

As inscrições foram abertas no início de março. O programa recebeu cerca de 350 currículos. Após uma triagem, foram selecionadas 120 pessoas, das quais 30 passaram para a terceira fase que foi o workshop do Minas Digital Summit. Somente amanhã iremos conhecer os 10 participantes que darão início ao programa de formação de agentes de aceleração.

O SEED oferecerá aos participantes uma formação robusta, experiência e muita prática. A formação será composta por seis semanas, em que os interessados vão conhecer e explorar ferramentas do mundo do empreendedorismo e sair como um agente de aceleração capaz de causar impacto real em startups, além de fazer parte da equipe que vai cuidar da aceleração das empresas da 5ª rodada do SEED. Ao final, cinco pessoas vão integrar a equipe de aceleração do programa.

Via: Simi 

SEED visita São Paulo e Brasília para apresentar o programa de aceleração

SEED visita São Paulo e Brasília para apresentar o programa de aceleração

Em um ambiente leve e descontraído vamos contar as incríveis histórias das startups que já passaram pelas quatro primeiras rodadas do SEED e como isso impactou profundamente suas trajetórias. Será uma oportunidade para apresentar um pouco do SEED, de como funciona o nosso programa de aceleração, mostrar os benefícios de participar e tirar dúvidas sobre o processo de inscrição. Esse é o momento ideal para você, empreendedor, saber um pouco mais sobre um dos maiores programas de aceleração da América Latina e sobre como podemos contribuir para acelerar o seu negócio!

As cidades que receberão o roadshow serão São Paulo e Brasília nos dias 19, 20, 21 e 23 de março. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados pelo Sympla nos links abaixo:

Roadshow SEED – Cubo (SP): https://goo.gl/HuVeBf
Roadshow SEED – Google Campus (SP): https://goo.gl/DuHpMN
Roadshow SEED – WeWork (SP): https://goo.gl/i27QW2
Roadshow SEED – Acceleratus (DF): https://goo.gl/UhiFMc

 

Sobre o Programa

O SEED é um dos maiores agentes de fomento do ecossistema de empreendedorismo e inovação brasileiro. Sua principal iniciativa é o programa de aceleração de startups, que seleciona 40 empresas por rodada. Nele, os participantes têm a oportunidade de desenvolver seus negócios preparados para as diferentes possibilidades do mundo digital, de forma local e global. Com uma rede de mentores experientes e um universo de conexões, o programa oferece a infraestrutura e o apoio necessários para que as startups alavanquem seus negócios, a partir da construção de um modelo de negócio próspero e sustentável.

Impacto do SEED *

  • cerca de 45 mil pessoas impactadas em Minas Gerais
  • 200 conexões com empresas e investidores
  • R$ 7.500.000,00 de investimento captado
  • 164 postos de trabalho diretos criados ao longo do programa
  • 4.400 horas de mentoria personalizada

* E esses são os números apenas da 4ª rodada

 

Baixe o Edital

Para aproveitar ao máximo o evento é importante conhecer o edital. 🙂

Edital SEED 2018 – 5ª rodada

Simi e Seed transmitem debate ao vivo sobre empreendedorismo feminino

Simi e Seed transmitem debate ao vivo sobre empreendedorismo feminino

Não há mais espaço para sexismo no mundo. As mulheres têm lutado, por anos, para conquistar seus espaços em várias áreas e, no empreendedorismo, na ciência e na tecnologia, não poderia ser diferente.

Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, quinta-feira, o SIMI e o SEED vão realizar, às 14h, um debate sobre as conquistas e barreiras do empreendedorismo feminino. O encontro será transmitido ao vivo em ambas as páginas oficiais do Facebook e terá cinco convidadas.

A Live será mediada pela coordenadora de Comunicação do SEED, Isabela Scarioli, MBA internacional com foco em inovação e empreendedorismo em economias em desenvolvimento e especializada em Gestão de Negócios.

Para debater a presença das mulheres no empreendedorismo, estarão presentes Gabriela Santana, gestora de Projetos de Empreendedorismo e Inovação na Sedectes; Mariah Júlia, empreendedora da startup Melhor PlanoIsabella Corradi, agente de aceleração do SEED; e Paola Cicarelli, empreendedora da startup Cuboz.

Além disso, o talk quer incentivar mais mulheres a se inscreverem e participarem da 5ª rodada de aceleração de startups do SEED, já que acontecerá no dia da abertura das inscrições para o programa.

Programa-se e acompanhe, afinal, lugar de mulher é onde ela quiser!

#SEEDRecebe – Em busca de propósito

#SEEDRecebe – Em busca de propósito

Estudantes do IBMEC vêm ao SEED para reflexão sobre carreira, sucesso e geração de valor

Abrir uma empresa. Esse é o senso comum do que significa empreender, de acordo com o professor de empreendedorismo e inovação do IBMEC de Belo Horizonte, João Bonomo. No intuito de colaborar para desfazer esse clichê, ampliar o olhar dos seus estudantes sobre o assunto e mostrar o efervescente ecossistema de Belo Horizonte ele traz, com frequência, seus alunos de administração, engenharia civil e economia, para uma aula no coworking do SEED. Foi o que aconteceu na noite da última segunda-feira, 05/03, quando quase 50 estudantes participaram da aula de empreendedorismo e propósito, ministrada por Daniel Oliveira, coordenador geral do SEED.

“Conheço o SEED desde os seus primórdios e é um programa que me dá orgulho de ser mineiro. Você vê que podem haver outros programas de aceleração, mas nenhum governo estadual consegue ter essa atuação que o SEED tem. Ele tem uma característica que eu gosto muito que é a reinvenção. Já vi o programa se reinventar diversas vezes, a cada edição ele evolui, se mostra diferente, se adapta. Isso é um sinal de compromisso e competitividade”, diz Bonomo.

Além de apresentar o SEED, o programa de aceleração que já está na 5ª rodada e a difusão de conhecimento feita no interior de Minas Gerais, Daniel mostrou os resultados alcançados desde 2013, data de início das atividades e os impactos de ter um programa público como o SEED. “Minas Gerais depende prioritariamente de duas indústrias: mineração e agricultura. O empreendedorismo e a inovação são caminhos para diversificar a economia do estado e trazer desenvolvimento. Inovação é diversidade”, salienta.

O conteúdo da aula mistura dados do ecossistema, conceitos teóricos e filosóficos e apresentação de tendências. O assunto principal, propósito, é tratado a partir do ponto de vista de criação de valor para o mundo, tanto do prisma pessoal como do das empresas. Daniel conta sobre os diversos pontos de vista de propósito, da busca do ser humano por um sentido, além falar das aplicações práticas das ideias. A aula mostra tendências como a reinvenção do ser humano na era digital e a mudança de paradigmas que ela traz, como o conceito de abundância e a ampliação de oportunidades, passando por sucesso e chegando a reflexões sobre aspectos como a nanotecnologia, a robótica, a inteligência artificial e as realidades intersubjetivas. O palestrante exemplifica cada ponto com vídeos, cases e experiências pessoais, além de instigar os participantes a pensarem sobre suas próprias vidas, escolhas e a compartilhar os seus pontos de vista com os colegas. “Achei muito boa a palestra, a melhor que tivemos até agora. Contribuiu para ampliar nosso repertório, nos ajudar a formular perguntas”, avalia Débora Silva, 23 anos, que cursa administração.

Débora Silva, estudante de administração. (Foto: Isabela Scarioli)

Para finalizar a noite, um exercício de compartilhamento e empatia. “Não conhecia o SEED, achei que a palestra ajudou no entendimento de conceitos chave para levar o empreendimento à frente”, é a opinião de Matheus Faria, de 21 anos, aluno de administração.

Matheus Faria, estudante de administração. (Foto: Isabela Scarioli)

Se você gostou do conteúdo, veja esse vídeo indicado na apresentação e não deixe de conferir os livros indicados para os estudantes: “O que é o futuro?”, “Vai lá e faz”, “Why We Work” e “Homo Deus”.

Empreendedores do SEED aprendem a construir uma comunicação eficiente

Empreendedores do SEED aprendem a construir uma comunicação eficiente

Interessados em melhorarem seus pitches, os empreendedores do SEED participaram da palestra “Comunicar para se conectar” com Mariela Parolini, fonoaudióloga especialista em voz, oratória, media training e pitch. Mariela, que também é empreteca, deu dicas de postura, olhar, gestos e de qual tom e entonação usar ao apresentar seus negócios.

De acordo com a fonoaudióloga, o discurso não pode ser decorado, já que ele deve ser adaptado de acordo com o tipo de público para o qual a startups está se apresentando. “O ideal é não decorar o pitch, nem ler os slides, mas sim trabalhar com uma estrutura de pensamento baseado em tópicos e usar os slides como apoio e referência. Assim o empreendedor saberá o que falar em qualquer situação, para investidores ou clientes, de forma natural”, afirma Mariela.

Para que o discurso seja eficiente, a principal dica da especialista é treinar muito a oratória. “É preciso trabalhar a velocidade da fala para que ela seja inteligível, com uma boa articulação das palavras, pausas e respiração. Fazer exercícios antes da apresentação propicia uma voz mais firme. Uma boa dica é filmar o pitch para que você mesmo veja onde pode melhorar”, garante.

Mirela também lembra que a comunicação não verbal é essencial para a credibilidade que se quer passar. “Algumas leituras são feitas inconscientemente. Movimentos como se direcionar para quem pergunta, mexer as mãos para frente e ter um ponto de apoio para elas, olhar assertivo, além de uma boa postura corporal, transmitem segurança para quem está escutando”.

Por fim, a fonoaudióloga destaca a importância de trabalhar valores essenciais no discurso. “Ninguém entende e conhecer mais da sua startup do que você. Para conquistar o público, seu propósito de vida deve transparecer no pitch. Assim, você conseguirá aperfeiçoar cada vez mais, alcançando uma comunicação eficiente com seu público”, finaliza Mariela.

As transformações pela educação foram tema do SEED Talks

As transformações pela educação foram tema do SEED Talks

Desenvolvimento profissional, aliar teoria à pratica, transformações de realidade e como chegar lá através da educação. Esses foram os temas debatidos no segundo SEED Talks, que aconteceu dia 3 de novembro, durante a FINIT. Mediado pela Diretora de Inovação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-MG), Alessandra Alkmim, o painel teve a presença do cientista cognitivo do Google, André Souza e da empreendedora social da Ashoka Brasil, Maria Regina Cabral.

“Como queremos o futuro da educação?” A pergunta da doutora em educação pela USP, Maria Regina Cabral, não tem uma resposta simples, mas uma conclusão é incontestável: o modelo educacional como funciona hoje precisa ser mudado. “Temos que pensar porque muitos jovens abandonam a escola. Além disso, os motivos de porque os que estão estudando não aprendem e porque os que aprendem não estão felizes”, afirma a professora.

De acordo com ela, na América Latina, 36% das crianças no ensino fundamental não estão atingindo as habilidades mínimas de leitura e 52% não possuem domínio da matemática. “Estamos passando por transformações muito rápidas, mas a escola que nós temos ainda está no século XIX. Esse desencontro de velocidade entre escola, professor e alunos cria um impacto muito grande naquilo que temos hoje como resultado”, aponta Maria Regina.

Com esse panorama é preciso dar autonomia para o professor, com conhecimento estruturado que propicie o aprendizado e domínio de novos códigos e linguagens. “Quando pensamos nessa escola do futuro, temos que fazer uma educação inovadora. Ela precisa articular conhecimentos teóricos com a pratica onde o aluno experimenta, erra, entra em conflito, para assimilar e aprender”. Para Maria Regina, só assim passaremos de usuários para também produtores de tecnologia.

O desenvolvimento da imaginação é essencial para essa construção de conhecimentos fora do padrão, já que é preciso primeiro entender o passado, para poder transformar o presente e futuro. A história do cientista cognitivo Andre Souza mostra que isso é possível.

Da periferia de Belo Horizonte, o pesquisador hoje é um dos responsáveis pelas pesquisas quantitativas realizadas pelo time do Android e Inteligência Artificial do Google, na Califórnia “Eu sempre gosto de começar falando do ponto inicial e do ponto em que estou agora. Quando eu comecei a minha vida acadêmica, queria ser professor de literatura inglesa. Hoje eu trabalho com inteligência artificial dentro do Google”, afirma Andre.

De acordo com o cientista, ele nem sabia que esse cargo existia na época em que entrou na Faculdade de Letras da UFMG. Agora, com um pós-doutorado em psicologia cognitiva, Andre dedica-se a divulgar a ciência. “Como cientista, hoje, meu papel é entregar de volta para sociedade soluções para problemas práticos. Porque eu sai de uma comunidade onde precisávamos desses resultados e os problemas práticos continuam lá, precisando dessas soluções”.

Mas esse caminho não foi fácil nem rápido. Porém o cientista garante que é preciso ter coragem e persistir para alcançar seus objetivos. “A educação te permite isso, ver as trajetórias possíveis que podem ser seguidas. Se cada pessoa que está pensando em desistir, continuar, já são mais pessoas que poderão contribuir para que os problemas práticos que temos no dia a dia sejam resolvidos de forma efetiva”.

Os palestrantes ainda falaram sobre o papel das instituições de ensino no presente e de como é preciso que professores construam uma relação diferente com seus alunos. “O conhecimento hoje está permeando tudo. A escola não é mais a fonte de conhecimento universal. O que ela precisa fazer é preparar o aluno para conseguir aprender e digerir todo esse conhecimento disponível”, explica Andre.

E Maria Regina completa “É preciso construir uma relação de afeto entre professor e aluno para que esse diálogo aconteça, para que certos padrões sejam quebrados e para que nós consigamos fazer diferente uma educação diferente no presente e no futuro”, finaliza a professora.

SEED Talks mostra como startups podem colaborar com grandes empresas

SEED Talks mostra como startups podem colaborar com grandes empresas

Atualmente a interface entre grandes empresas e startups não é mais uma tendência, mas uma realidade no mercado. Essa interação pode ser o início de mudanças e disrupções dentro do mundo corporativo. Ainda assim, há muita resistência dessas organizações, com processos demorados e burocráticos, que acabam fazendo empreendedores desistirem dessa possibilidade.

Essas e outras questões sobre a colaboração entre empresas e startups foram debatidas hoje, 2, no SEED Talks, por Marcello Bathe, responsável pelo desenvolvimento de novos negócios no Grupo Solvay, Alexandre Veiga, Business Innovation Officer da Embraco, Paulo Matos, gerente de desenvolvimento humano e organizacional do Isvor, com moderação do agente de aceleração do SEED, Artur Jeber. O painel “Como startups podem colaborar com as grandes empresas” aconteceu no palco SEED, dentro da programação da FINIT (Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia), que acontece até sábado, dia 4 de novembro.

Os participantes apresentaram um pouco de sua trajetória, dificuldades e possíveis caminhos para que essa colaboração seja possível. “Um dos objetivos de programas de aceleração como o SEED MG é explicar para os empreendedores como funciona essa conexão e colaborar para que ela aconteça”, explica o agente Artur Jeber.

Para Marcello Bathe, o Grupo Solvay já tem a tecnologia como algo enraizado na empresa, mas ainda é um desafio firmar essas parcerias. “Já fizemos alguns contratos muito interessantes com startups, pois acreditamos que elas trazem, criatividade e inovação para a Solvay. Porém, ainda é preciso entendermos a agilidade com que elas trabalham, para aprender essa nova realidade”, afirma.

Mesmo não sendo algo tão recente, esse tipo de relação ainda é visto com receio pelos empresários. Segundo Alexandre Veiga, sempre existe o medo da qualidade ao estabelecer colaboração com startups. “Participar de programas de aceleração e já ter investidores ajuda a catalisar esse processo, mas o empreendedor também precisa ter iniciativa para mostrar valor para o empresário e fazer essa conexão acontecer”, reitera.

Paulo Matos também reconhece que o nível de maturidade faz toda a diferença nesse processo. “Percebemos que quando startups são aceleradas, já possuem MVP, modelo de negócios e proposta de valor. A presentar projetos já estruturados para os empresários, entendendo a cultura da empresa, faz com que essa interlocução aconteça mais rápido”, garante o gerente do Isvor.

Para que essa cultura da inovação possa ser implementada dentro das organizações, é preciso que empresários entendam e aprendam com os empreendedores. “Estamos atentos, curiosos e preocupados com a colaboração entre empresas e startups. Discutimos transformação digital, tecnológica e movimento maker dentro da organização, embora também exista muita gente que não sabe o que é uma startup. Por isso, essa aproximação é tão necessária, para conseguirmos promover a inovação dentro das grandes empresas”, completa Paulo Matos.

Confira aqui como foram as outras atividades do SEED na feira mais inovadora da América Latina.

SEED e HUB Minas Digital explicam porque se conectar com startups

SEED e HUB Minas Digital explicam porque se conectar com startups

A primeira palestra do SEED na FINIT (Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia), dentro da programação da 16ª Conferência de Inovação Anpei, teve a diretora e responsável pela reestruturação do programa, Silvana Braga, e o coordenador do Hub Minas Digital, Rodolfo Zhouri. Na tarde desta terça-feira, (1º), os palestrantes falaram sobre “Por que se conectar à realidade das startups?”, apresentando alguns cases de startups que se relacionaram com grandes empresas e respondendo dúvidas dos participantes.

Alinhada ao tema da Conferência, “Vivendo a inovação em um mundo em transformação”, Silvana Braga explicou como o SEED MG, um dos maiores programas de aceleração de startups da América Latina, pode ajudar nesse sentido. “O SEED ajuda as startups no processo de aceleração dos seus negócios, entendendo os desafios de cada um, com mentorias personalizadas e um espaço de coworking inspirador”.

A entrada no programa acontece via edital, onde 40 startups de qualquer lugar mundo todo são selecionadas a cada rodada, recebendo um capital semente sem equity para desenvolverem seus negócios. “A contrapartida é o impacto social gerado. Os empreendedores do SEED vão a escolas, Universidades e outros lugares em toda Minas Gerais dar palestras e ensinar sobre empreendedorismo, tecnologia e inovação”, relata a diretora.

São apenas três requisitos para participar do SEED: ser maior de 18 anos; ter disponibilidade de morar em Belo Horizonte por seis meses e; claro, ter uma boa ideia, um projeto com potencial de crescimento. Assim como o programa público, o Hub Minas Digital, é um projeto do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDECTES).

O objetivo de ambos é criar competividade, diversificando a economia do estado e gerando renda. O Hub Minas Digital seria um pós-SEED, focado em startups que já passaram por programas de aceleração e estão prontas para serem conectadas com investidores e clientes. “Essa é a vocação do Hub Minas Digital, estimular demandas e gerar oportunidades, para que essas empresas queiram ficar em Minas Gerais”, afirma o coordenador Rodolfo Zhouri.

Qualquer startup pode se inscrever no Hub de forma gratuita. Para isso, é preciso que ela possua CNPJ em Minas Gerais e já tenha produtos ou serviços comercializados. “Estamos aqui para poder conectá-los à realidade das startups e trazer as startups para se conectarem à realidade de vocês, mostrando que Minas Gerais é o lugar certo para inovar”, finaliza Rodolfo, ressaltando o trabalho integrado entre os projetos da Sedectes.

Confira aqui a programação do SEED dentro da FINIT e se programe.

FINIT

Realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDECTES), a FINIT acontece de 31 de outubro a 4 de novembro, em Belo Horizonte. A feira mais inovadora da América Latina é um grande hub de negócios, com renomados eventos e palestrantes da área da inovação e tecnologia, com uma programação simultânea toda dedicada ao conhecimento, geração de negócios e imersão tecnológica, prosperando o ecossistema mineiro.

SEED tem programação diversa dentro da FINIT

SEED tem programação diversa dentro da FINIT

A FINIT (Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia) acontece de 31 de outubro a 04 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte. A feira mais inovadora da América Latina terá um grande hub de negócios, com a reunião de renomados eventos e palestrantes da área da inovação e tecnologia em um só local. Serão cinco dias com programação simultânea toda dedicada ao conhecimento, geração de negócios e imersão tecnológica, prosperando o ecossistema mineiro.

Realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDECTES), pelo segundo ano consecutivo, a FINIT reúne, em um só lugar, grandes e consolidados eventos e um público bem diverso: startups, grandes empresas, estudantes, pesquisadores, profissionais da área de tecnologia e interessados nas temáticas abordadas.

E é claro que o SEED preparou uma programação especial para você. Confira e inscreva-se:

1º de novembro

Com o tema “Vivendo a inovação em um mundo em transformação”, a Conferência terá palestras com especialistas nacionais e internacionais, layout integrador, painéis, debates, experimentações práticas, networking e vivências.

Apresentação de cases de startups que se relacionaram com grandes empresas e geraram diferenciais competitivos relevantes com aumento de receita e/ou redução de custos.

Palestrantes: Rodolfo Zhouri (coordenador do Hub Minas Digital) e Silvana Braga (diretora do SEED MG).

Horário: 15h às 15h30 Local: Estação Experiência – Palco MUCURI VALLEY

2 de novembro

Apresentado pelo SEED e pelo SEBRAE, o painel Shark Tank terá duas startups de cada instituição apresentando seus pitches para os “tubarões”.  Aceleradas pelo SEED, as startups MYPS e Saipos participarão do painel, recebendo feedbacks e dicas sobre como negociar com grandes investidores.

Tubarões: Camila Farani e Caíto Maia

Horário: 10h às 12h Local: Arena de Negócios – Palco Meu Primeiro Negócio, Palco Minas Digital, Palco SEED

O painel debaterá e apresentará os principais pontos sobre como as startups podem e conseguem colaborar com grandes empresas.

Participantes: Artur Jeber (agente de aceleração do SEED), Daniel Dias (Solvay), Alexandre Veiga (Embraco) e Paulo Matos (ISVOR).

Horário: 14h às 15h Local: Arena de Negócios – Palco SEED

Bate-papo entre um representante do SEED e um empreendedor da 4ª rodada, com o objetivo de apresentar o programa, contar a experiência do ponto de vista do empreendedor e dar dicas de inscrição para a próxima rodada.

Participantes: Yale Soares (relacionamento com o empreendedor do SEED) e Matheus Luiz (Seja Direto)

Horário: 15h às 15h30 Local: Arena de Negócios – Palco Santa Helena Valley

UFMG Inovação em Pauta é uma série de eventos organizados pelos alunos de pós-graduação em Inovação Tecnológica da UFMG.

Programação:

14h: Keynote – “Inovação internacional e evolução do capital humano” Erik Lammers

15h: Tríplice Hélice de Inovação: Universidade – Indústria – Governo

Moderador: Professor Ado Jório (Pró-reitor de pesquisa da UFMG), Mariana Yazbeck (Senai), Adriana Ferreira de Faria (UFV) e Leonardo Dias (Sedectes)

16h: Programas de Aceleração: Artur Jeber (agente de aceleração do SEED), Thiago Veloso (Biominas), Lívia Diniz (FIEMG Lab) e Carnelutti Alencarino (Lemonade)

17h: Sala de Networking

Horário: 14h às 17h Local: Arena de Negócios – Palco Meu Primeiro Negócio

O Centro Universitário Una, em parceria com a Sedectes (por meio do SEED), desenvolveu o Una Valley. O programa irá escolher os melhores projetos e práticas relacionados ao empreendedorismo, com foco na inovação, desenvolvidos pelos alunos dos cursos de graduação da universidade.

 Horário: 17h às 19h | Local: Sala Uaitec 2

3 de novembro

O Boost Accelerator tem como objetivo a geração de negócios entre startups de aceleradoras tradicionais e investidores nacionais e internacionais. As duas melhores startups de cada aceleradora apresentarão, na primeira etapa do painel, seus pitches para um grupo de investidores e a um júri técnico. Na primeira etapa, todos se apresentam e serão selecionadas até cinco delas para participar da segunda etapa. As startups aceleradas pelo SEED serão a MedLogic e a Seja Direto.

Primeira etapa – Horário: 9h30 às 13h Local: Arena de Negócios – Palco Diamond Valley

Segunda etapa –  Horário: 17h às 19h Local: Arena de Negócios – Palco SEED

A palestra promovida pelo SEED é voltada para empreendedores com interesse em potencializar o vetor de inovação poderão desenvolver uma melhor proposta de valor para suas empresas. Dessa forma, o público presente poderá refletir sobre como o propósito de vida pode potencializar essa estratégia.

Horário: 14h às 16h Local: Arena de Negócios – Sala Uaitec 2

Bate-papo de 30 minutos entre uma representante do SEED e um empreendedor da 4ª rodada, com o objetivo de apresentar o programa, contar a experiência do ponto de vista do empreendedor e dar dicas de inscrição para a próxima rodada.

Participantes: Yale Soares (relacionamento com o empreendedor do SEED) e Roberto Mendes (Horta Mágica)

Horário: 15h às 15h30 Local: Arena de Negócios – Palco Ouro Preto Valley

Os participantes irão abordar, através de suas experiências, a relação entre empreendedorismo, educação e desenvolvimento profissional.

Palestrantes: André Souza (Google) e Maria Regina Cabral (ASHOKA) e Alessandra Alkmim (ABRH-MG).

Horário: 15h às 16h Local: Arena de Negócios – Palco SEED

Os principais desafios, semelhanças e diferenças que encontramos ao realizar pesquisas fora do ambiente acadêmico, dando ênfase às habilidades necessárias que um pesquisador precisa desenvolver para ter uma carreira de sucesso fora da academia

Palestrantes: André Souza (Google) e Professor Evaldo Vilela (FAPEMIG)

Horário: 16h30 às 17h30 Local: Arena Experience – Lounge do conhecimento SIMI

Imagina um painel que te entende, fala sobre os problemas da jornada empreendedora e ainda te ajuda com direcionamentos para tomadas de decisão nas áreas comercial, internacionalização, pitch, gestão, financeiro, infraestrutura e tecnologia.

Palestrantes: Felipe Perna (IBCAT), Felipe Saraiva (Avoante), Rodrigo Moreira (Smartalk), Felipe Drummond (Kino), Luis Lourenço (PlugCRM) e Karinne Montolli Carvalho (MONTOLLI).

Horário: 18h às 19h Local: Arena de Negócios – Palco Santa Helena Valley

4 de novembro

O AppFactor Brasil é uma competição que visa buscar a melhor ideia mobile e colocá-la em prática. Acontece em março de 2018 e tem como prêmio o desenvolvimento de uma app totalmente grátis pela ioasys. O AppFactor Experience é um evento itinerante e funciona como uma pré-seleção para o evento principal

Horário: 9h30 às 13h Local: Arena de Negócios – Palco SEED

Saiba como o SEED pode ajudar a tirar sua ideia do papel e te transformar em um empreendedor de sucesso.

Palestrante: Silvana Braga (diretora do SEED)

Horário: 14h30 às 15h30 Local: Campus Party – Palco Feel the Future

De modo a lidar com a complexidade do mundo atual as organizações buscam soluções que facilitem o processo de inovação em especial no processo desenvolvimento de produtos e serviços. A abordagem do Design Thinking será mostrada nesse painel com ferramentas, cases aplicados e os seus benefícios.

Palestrante: Joanna Pagy

Horário: 10h30 às 11h15 Local: Campus Party – Palco: Ciência e Inovação

Modelo de gestão do Vale do Silício é tema de palestra no SEED

Modelo de gestão do Vale do Silício é tema de palestra no SEED

“Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender”. Com a citação do autor e visionário americano, Alvin Toffler, Carla Figueiredo começou sua palestra “O que que a Baía tem!” na noite da terça-feira (24), no SEED. A fundadora e CEO da Sugarpedia contou para os participantes um pouco sobre sua viagem para a Baía de São Francisco, onde fez um programa executivo na Universidade da Califórnia em Berkeley.

Com uma abordagem do real, Carla mostrou que o conhecimento e o aprendizado são essenciais para qualquer ecossistema de inovação. “O modelo de gestão das empresas do Vale do Silício é construído a partir das Universidades, que estão no centro de toda essa cultura empreendedora. Para que a gente construa o novo e promova disrupção, é preciso primeiro entender o que veio antes”, afirmou.

E é o que os números confirmam. Das 208 empresas de biotecnologia instaladas no Vale do Silício, 35% foram fundadas por cientistas e 158 estão conectadas à UC Berkeley. Porém, Carla lembra que o aprendizado não vem só do conhecimento formal, mas também de vivências próprias e através das experiências de outras pessoas. “Lá, o que todos fazem, é o modelo de gestão de startups, onde o processo é aprendido, aplicado e reaprendido constantemente. Este modelo passa pelas gerações através da vida universitária e corporativa. E é isso que fez com que a região tenha uma cultura empreendedora sólida”, explicou.

Carla também ressaltou a importância que essas empresas dão à diversidade e ao acolhimento de pessoas de fora, o que só agrega valor ao ecossistema. “O Vale do Silício entende de pessoas tanto quanto de tecnologia”, finalizou.

Clara Figueiredo fala sobre suas experiências na Baía de São Francisco

Não participou desta oportunidade? Confira as 8 regras de ouro do Vale do Silício, de acordo com Carla Figueiredo:

1. Invista no seu time

2. Invista em mercados

3. Elimine as dores

4. Trabalhe o desenvolvimento de clientes, não de produtos

5. Dedique recursos em estágios

6. Falhe rapidamente, aprenda e refaça

7. Velocidade é tudo

8. Trabalhe com agilidade e com toda a energia para expandir seu produto/serviço no mercado

Confira sempre os eventos do SEED MG no Facebook.